FILMES: Damsel (2024) | A minha opinião

19.4.24

De volta aos filmes e séries e desta vez a escolha recaiu em Damsel, um filme de princesas, mas tal como é descrito no próprio poster do filme “Não é um conto de fadas”.

RESUMO

Há muito anos atrás, num era de Reis, Rainhas e Dragões, o primeiro Rei de Aurea lidera uma tentativa de assassínio de um dragão que habitava perto do seu reino. Contudo, as diligências não ocorrem como esperado e o animal acaba com a vida de todos os soldados, poupando a vida do Rei, porém com um custo, o sacrifício das suas filhas. Séculos mais tarde, Elodie (Millie Bobby Brown de Stranger Things ou Enola Holmes) filha de Lord Bayford (Ray Winstone de Beowulf ou Cold Mountain) recebe uma proposta da Rainha de Aurea, Isabelle (Robin Wright de Forrest Gump ou A Princesa Prometida) para casar com o seu filho, o príncipe Henry (Nick Robinson de Mundo Jurássico ou Os Reis do Verão). Porém, o “conto de fadas” assume contornos de pesadelo, pois afinal a situação é um embuste e faz parte de um pacto que realeza fez com o dragão para manter a paz no reino. Henry carrega a pobre Elodie nos braços e atira-a para as profundezas do covil da besta. Resta a Elodie tentar sobreviver e desmarcar os planos da família real.

Realizado por Juan Carlos Fresnadillo (O Intruso dos Teus Sonhos ou 28 Semanas Depois), Damsel conta com a participação de atores como Angela Bassett (Black Panther ou Estranhos Prazeres), Brooke Carter (The Peripheral ou Close to Me) ou Nicole Joseph (Casualty ou Ellie & Natasia), entre outros.

OPINIÃO

Quando vi o trailer pela primeira vez, fiquei com vontade de ver o filme (normalmente é para isso que os trailers são feitos, apesar de existirem alguns que não conseguem transmitir essas sensações da forma correta), sobretudo porque gosto de filmes/séries baseados nesses tempos de Reis e Princesas, mas também por causa do dragão cuspidor de fogo, que me pareceu incrível. Por outro lado, a narrativa foi sendo desvendada de uma forma interessante, cativando o espetador, sempre com vontade de saber o que irá acontecer no momento seguinte, e quando assim é, está quase tudo dito. No entanto, considero que, na minha opinião, a fuga das profundezas da caverna onde o dragão habita, foi demasiado simplista e deveria ser claramente mais complexa e exigente, fazendo passar a princesa por mais (sim, ainda mais) dificuldades.

O epílogo foi interessante, algo que claramente não era esperado por ninguém (eu incluído), mas que revelou ser um plot twist bastante agradável, mas não quero alongar muito esse tema para não estragar a experiência a quem for ver o filme pela primeira vez. De salientar que Damsel tem um detalhe importante e que me regozijo em assinalar, pois o filme tem partes que foram filmadas em Portugal, como o Convento de Cristo em Tomar, passando pelo Mosteiro da Batalha, e ainda por Sortelha, no Sabugal, distrito da Guarda.

Em jeito de conclusão, Damsel acabou por ser, no geral, uma boa experiência, muito por causa da reviravolta final. Não é, obviamente, um daqueles filmes épicos e que ficam para a história cinematográfica, no entanto, atingiu alguns marcos importantes, como por exemplo nos primeiros três dias registou 35,3 milhões de visualizações.


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