O objetivo não é fazer uma análise exaustiva, minuciosa e criteriosa dos jogos que serão apresentados, mas sim apenas recordar de uma forma mais casual e descontraída os bons momentos e/ou as frustrações que eles nos proporcionaram, sobretudo promovendo um debate de ideias através dos comentários do site, de uma forma salutar e bem-disposta, trocando opiniões com os leitores. Inicialmente será uma publicação quinzenal, mas dependendo de feedback obtido, poderá evoluir para uma meta mais ambiciosa.

O jogo escolhido de hoje foi o saudoso Victory Road, que apesar de ter saído para diversas plataformas, como as maquinas Arcade (1986), NES (1988) e Amiga (1990), as minhas lembranças são essencialmente da versão ZX Spectrum (1989), especialmente no ZX Spectrum +2 128K, que possuí enquanto criança.

Para quem não conhece, Victory Road é um jogo do tipo Shoot 'em up ou sendo mais preciso é do género Run and gun, que resumidamente significa que o protagonista se desloca a pé, talvez com a habilidade de saltar, num plano de side scrolling ou vertical scrolling, apresentando movimentos multidirecionais. De uma forma sucinta Victory Road resume-se à eliminação de inimigos extraterrestres, recorrendo ao auxilio de armas poderosas e granadas demolidoras. Supostamente Victory Road é a sequela de outro clássico, Ikari Warriors, cuja a história se inicia precisamente no final desse título, onde na viagem de regresso a casa, o avião que transporta as personagens principais é atingido por uma misteriosa tempestade, levando-os a milhares de anos no futuro, sendo recebidos por uma criatura alienígena e começando desde logo os inevitáveis confrontos.

Fazendo um exercício de memória, recordo-me claramente de partilhar o teclado com o Player 2, que maioritariamente das vezes era a minha irmã, sendo esse um dos melhores aspetos do jogo, o modo cooperativo, tornando a experiencia mais enriquecedora e menos difícil, sim porque nesses tempos os jogos eram mesmo complicados de terminar. Outras lembranças que retenho são os estridentes sons dos disparos e/ou das explosões das granadas, assim como algumas discussões sobre o avançar no jogo, uma vez que o jogador mais rápido tinha que aguardar pelo mais lento, elevando ao máximo o espirito da cooperação.

Victory Road pode não ter sido um dos títulos mais jogados por mim no ZX Spectrum +2 128K, mas seguramente foi um dos que mais me marcaram e trazem à tona muita nostalgia e lembranças saudosas, tendo a particularidade de ser um dos jogos responsáveis pelo sadio vicio que tenho em jogar videojogos, que dura até os dias de hoje e certamente irá perdurar no resto da minha vida.

É caso para perguntar LET´S PLAY AGAIN?

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