De volta aos filmes e séries e desta vez a escolha recaiu em The Last of Us, uma série da HBO Max, que me diz muito, uma vez que é baseada no meu jogo favorito de todos os tempos que tem, precisamente, o mesmo nome.
INTRODUÇÃO
Atualmente a série é composta por duas temporadas, contundo já foi oficializada a respetiva continuação, eventualmente em 2027, desconhecendo-se ainda, se será apenas mais uma ou se seguirão outras. Porém, segundo relatos oficiais, Neil Druckmann decidiu afastar-se da adaptação das próximas temporadas, para se concentrar no desenvolvimento de projetos para a Naughty Dog, o mesmo estúdio de desenvolvimento de videojogos que criou os jogos The Last of Us.
RESUMO
De uma forma extremamente sucinta, depois de uma pandemia global destruir a civilização, um sobrevivente endurecido, Joel assume a responsabilidade de levar para fora de uma zona de quarentena, uma menina de 14 anos, Ellie. O que começa como um pequeno trabalho, rapidamente se torna uma jornada intensa e comovente, pois ambos precisam atravessar os Estados Unidos, dependendo um do outro para sobreviver, até porque Ellie pode ser a última esperança da humanidade.
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OPINIÃO
Nas adaptações de videojogos para filmes ou séries, e/ou vice-versa, existem sempre riscos de algo não ser do agrado dos fãs. Não faltam exemplos disso mesmo, uns que foram agradáveis surpresas e outros que fracassaram por completo. Ainda assim, as expetativas eram altas, porque The Last of Us é o meu videojogo favorito de todos os tempos e, portanto, a exigência também era, obviamente, elevada.
Acabei por ver duas vezes a primeira temporada e uma vez a segunda, sendo que no geral, fiquei bastante satisfeito com o que experienciei. Apesar de aqui e ali existirem ligeiras alterações em relação aos eventos dos jogos, o que acaba por ser uma situação compreensível e facilmente percetível, no fundo, a trama não se afasta em demasia, mantendo por completo a essência da aventura.
Em termos globais fiquei feliz e agradado com aquilo que assisti, apesar de não ter deslumbrado, mas no seu todo foi uma experiência interessante. Obviamente, por já saber o que ia acontecer em cada cena, uma vez que já tinha passado por esses momentos ao jogar o videojogo, a série não conseguiu surpreender, contundo isso não é sinónimo de desilusão, apenas eu já era conhecedor dos factos.
Por outro lado, apesar das personagens principais terem apresentado prestações bastante positivas, fiquei com sentimentos, ligeiramente contraditórios. Joel (Pedro Pascal de Mandalorian, A Guerra dos Tronos ou Gladiador II) foi uma escolha extremamente acertada, assentando que nem uma luva, tendo interpretado assertivamente de uma forma muito positiva, o seu papel. No que concerne à Ellie (Bella Ramsey de A Guerra dos Tronos) muito sinceramente, optava por outra atriz, uma vez que em termos de aspeto e fisionomia, deixa muito a desejar em relação à personagem Ellie do jogo. O mesmo pode ser referido em relação a Abby (Kaitlyn Dever de Open Rodes ou Unbelievable), atrevendo-me mesmo a afirmar que não era má ideia, mudarem de papéis, ou seja, Ellie ser interpretada por Kaitlyn Dever e Abby por Bella Ramsey! Porém, e isto é apenas uma questão pessoal de alguém que, tal como todos no mundo, tem uma ideia e uma visão particular.
CONCLUSÃO
Em suma, as duas temporadas de The Last of Us revelaram-se interessantes, indo de encontro com aquilo que era expetável, especialmente por todos aqueles que já sabiam dos acontecimentos ao jogarem os videojogos da franquia. Ansioso por aquilo que se segue, apesar do afastamento de Neil Druckmann contribuir para um hipotético decréscimo de nível. Esperemos que esteja enganado!
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