De volta aos filmes e séries e desta vez a escolha recaiu em Halo, uma série de ficção científica, ação e aventura, baseada no universo de uma franquia de videojogos mundialmente conhecimento e com o mesmo nome.
RESUMO
A trama ocorre em pleno século XXVI e bem no centro de um dantesco confronto entre a raça humana e uma espécie alienígena apelidada de Covenant. Para além dessa situação e como não poderia deixar de ser, no meio da raça humana também não reina propriamente a paz, uma vez que existem várias colónias, especialmente no planeta Madrigal, que são consideradas rebeldes pelo UNSC (United Nations Space Command). Isto porque, os rebeldes consideram que a UNSC desenvolveu os supersoldados, de nome Spartans, violentos e insensíveis, para combater uma suposta invasão alienígena, que nunca tinha acontecido. Porém esse dia chegou e exatamente em Madrigal, uma vez que um pequeno grupo de rebeldes, encontra alguns Covenant a procura de um estranho artefacto. Esse evento, desencadeia uma autêntica razia na população de Madrigal. Os Spartans são chamados a intervir, mas a sua missão passa apenas por acabar com os invasores, pouco se importando com a proteção aos rebeldes. No entanto, a história dá um volte face, quando o líder dos Spartans, Master Chief (Pablo Schreiber de 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi ou Arranha-Céus) toca no artefacto e começa a ter visões estranhas sobre o seu passado.
Realizada/produzida por Steven Kane (O último navio ou The Closer) e Kyle Killen (Rua do Medo – Parte 1: 1994 ou Mind Games), Halo conta ainda com a participação de atores como Yerin Há (Sissy ou Troppo), Shabana Azmi(24 ou Então… e o Amor?), Natascha McElhone (Ronin ou The Truman Show), Charlie Murphy (Peaky Blinders ou Love/Hate), Olive Gray (Rose ou Half Moon Investigations), entre outros.
OPINIÃO
Com sabem, sou um amante do universo dos videojogos e por isso mesmo, sabia perfeitamente o que encontrar em Halo. Apesar de existirem evidentes divergências entre a série e a franquia de jogos, eu pessoalmente gostei do que vi, porém percebo perfeitamente que não será uma opinião unanime. Por um lado, para os verdadeiros fãs da franquia de videojogos Halo, é normal ficarem algo desgostos e até desagradados porque a série não é um retrato fiel da trama que ocorre nos jogos. Por outro lado, penso que isso também não foi o pretendido pelo realizador/produtor, mas sim fazer uso do potencial do universo de Halo, direcionando a narrativa e trama para um público mais abrangente e enquadrado com o plano cinematográfico.
Halo começa a todo o gás, com uma épica batalha entre os Spartans e os Covenants, repleta de efeitos especiais e muitos momentos para maiores de 18 anos, devido a violência, onde não faltaram desmembramentos e afins. No desenrolar da trama, essa brutalidade vai diminuindo de intensidade, até ao último episódio, onde é retomado esse propósito. Uma história muito bem estruturada (apesar de rapidamente se perceber o que iria acontecer) e episódios bem definidos, transmitindo sempre a vontade de ver o próximo. Os produtores poderiam simplesmente colocar os Spartans a aniquilar os Covenats durante todos os episódios, que certamente iria agradar aos fãs mais acérrimos dos jogos, porem decidiram arriscar e preferiram (a meu ver muito bem) abordar outros temas, como o lado mais humano do Master Chief, dando uma perspetiva mais séria e aproximando-se daquilo que ocorre na realidade.
Para concluir, resta-me escrever que a riqueza do universo Halo foi muito bem aproveitada e transferida para o cinema, uma vez que os efeitos especiais são de bom nível, o que em ficção científica é um requisito obviamente obrigatório. Sou um confesso admirador deste tipo de filmes/séries e, no geral, fiquei bastante agradado com quase todos os aspetos da série.
Esta série é composta por uma temporada de 9 episódios e pelo que conseguir apurar, irá existir uma nova temporada, apesar de não se saber a data em concreto (eventualmente em 2024), dando seguimento aos eventos.
Em suma, no contexto geral, Halo revelou ser uma série bem estruturada e bastante agradável, dando mais enfase ao lado humano do conflito e detrimento de apenas violência gratuita (apesar de existir na mesma). Muitas pontas soltas deixadas propositadamente para a temporada seguinte e muita ansiedade para que chegue o dia da estreia do 1º episódio.
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