FILMES: Rebel Moon - Parte Dois: A Marcadora de Cicatrizes (2024) | A minha opinião

20.6.24

De volta aos filmes e séries e desta vez a escolha recaiu em Rebel Moon - Parte Dois: A Marcadora de Cicatrizes, a sequela do Rebel Moon - Parte Um: A Menina do Fogo.

RESUMO

A trama desenrola-se logo após o final da primeira parte do filme, seguindo as vivências de Kora e companhia. Quando se pensava que Kora (Sofia Boutella de A Múmia ou Kingsman: Serviços Secretos) tivesse morto o Almirante Noble (Ed Skrein de Deadpool ou Transporter: Potência Máxima) (nas imagens finais foi possível verificar que tal não tinha acontecido), rapidamente percebeu-se que isso não se sucedeu e o Almirante, depois de uma rápida recuperação, voltou mais revigorado do que nunca, tendo um só objetivo em mente, aniquilar tudo e todos, sem olhar a meios. Kora e os restantes rebeldes, elaboram um astuto plano, que envolve o treino da população para enfrentar no terreno os inimigos, bem como colocar os mantimentos em locais estratégicos, de modo a impedir um bombardeamento a partir da órbita. No meio do enredo, vamos percebendo as convicções de cada um dos membros dos rebeldes e as razões pelas quais pretendem lutar contra o império, inclusive a de Kora, uma antiga guerreira, que fugiu, refugiando-se na lua de Veldt.

Realizado por Zack Snyder (300 ou Mulher-Maravilha), Rebel Moon - Parte Dois: A Marcadora de Cicatrizes conta ainda com a participação de atores como Michiel Huisman (A Guerra dos Tronos ou A Idade de Adaline), Djimon Hounsou (Shazam! Ou Gran Turismo), Ray Fisher (Liga da Justiça ou True Detective), entre outros.

OPINIÃO

Ficção científica está no topo dos meus temas preferidos, quer para filmes, séries ou videojogos, e depois de ver Rebel Moon - Parte Um: A Menina do Fogo, que era aguardado por mim com muita expetativa, ainda fiquei com mais vontade de ver a segunda metade, sendo que finalmente consegui cumprir esse objetivo.

Apesar de ter gostado bastante do primeiro filme, um dos aspetos menos positivos foi a ausência de bastantes confrontos e batalhas, como seria expetável (pelo menos para mim). Ora, Rebel Moon - Parte Dois: A Marcadora de Cicatrizes, nesse sentido, eleva a fasquia a um patamar altivo, uma vez que não faltam disputas e altercações, a toda a hora e em muitos locais. Por outro lado, o filme continua a dar seguimento a algo visto vezes sem contas noutros filmes, ou seja, se na primeira parte víamos alguém a ter que lidar com a injustiça e a procurar fazer justiça pelas próprias mãos, nesta segunda metade assistimos a um povo, que vive do trabalho na terra e sem experiência em confrontos, ser treinado em pouco tempo, ficando aptos a enfrentar e a derrotar exércitos de soldados inimigos. Sejam justos e digam se esta não é uma situação amiúde na sétima arte!

No entanto, eu gostei bastante desta segunda parte e até mesmo posso afirmar que prefiro este ao seu antecessor (normalmente costumo sempre preferir os primeiros filmes das sagas, mas aqui aconteceu o oposto!). Ainda assim, esperava mais! Não sei se estou a ser demasiado exigente, pois o filme tem tudo para ser um sucesso, no seu segmento, porém, talvez a excessiva expetativa criada, aumentou os padrões, uma vez que estava a contar com algo mais marcante e memorável.

Não sei se Rebel Moon - Parte Dois: A Marcadora de Cicatrizes fechou a história, uma vez que até à data não foi confirmada uma sequela ou até mesmo uma prequela, no entanto, Zack Snyder já afirmou que tem ideias suficientes para mais filmes. Veremos o que irá acontecer no futuro.

Em jeito de conclusão, Rebel Moon - Parte Dois: A Marcadora de Cicatrizes deu seguimento aos eventos do filme anterior, elevando a experiência, aprofundando as personagens e incluindo mais confrontos e batalhas, algo muito aguardado pelos fãs, onde eu me incluía.


 

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