FILMES: Rebel Moon - Parte Um: A Menina do Fogo (2023) | A minha opinião

11.1.24

De volta aos filmes e séries e desta vez a escolha recaiu em Rebel Moon - Parte Um: A Menina do Fogo, a primeira parte de um filme que criou tantas expetativas nos amantes da sétima arte.

RESUMO

A história ocorre numa galáxia fictícia onde Atticus Noble (Ed Skrein de Deadpool ou Transporter: Potência Máxima), o sádico almirante do Imperium, que em nome de Mother-World, desloca-se à Lua de Veldt de forma a descobrir o paradeiro de um grupo de rebeldes. Atticus Noble propõe a compra dos cereais excedentes a Sindri (Corey Stoll de Homem-Formiga ou House of Cards) líder da pacata aldeia, que é obrigado a recusar, uma vez que aquilo que produzem, não é suficiente para o seu povo sobreviver. Porém, Gunnar (Michiel Huisman de A Guerra dos Tronos ou A Idade de Adaline), outro aldeão, contradiz o seu líder e, receoso, afirma que possuem excedentes que podem ser vendidos, gerando conflito e momentos de tensão. Atticus Noble abandona a aldeia, mas dá um prazo aos aldeões para lhes entregarem todos os géneros alimentícios e deixa uma equipa de soldados a supervisionar as operações. É aí que entra em cena, Kora (Sofia Boutella de A Múmia ou Kingsman: Serviços Secretos), uma antiga soldada do Imperium, que visivelmente revoltada com a situação, decide abandonar a Lua de Velt com o intuito de recrutar guerreiros e rebeldes, para fazer frente aos intentos de Atticus e companhia.

Realizado por Zack Snyder (300 ou Mulher-Maravilha), Rebel Moon - Parte Um: A Menina do Fogo conta ainda com a participação de atores como Djimon Hounsou (Shazam! Ou Gran Turismo), Charlie Hunnam (Rei Artur: A Lenda da Espada ou Batalha do Pacífico), Ray Fisher (Liga da Justiça ou True Detective), entre outros.

OPINIÃO

Quem me conhece bem, sabe que ficção científica está no topo dos meus temas preferidos, quer para filmes, séries ou videojogos, por isso Rebel Moon - Parte Um: A Menina do Fogo era aguardado por mim com muita expetativa, ficando apenas um pouco desiludido por ter que esperar até abril para ver a segunda parte e conclusão (ou não) da história.

Com inspirações claras em grandes obras do cinema mundial, especialmente em Star Wars, em Rebel Moon - Parte Um: A Menina do Fogo, como não poderia deixar de ser, abundam efeitos especiais, muito CGI com cenários dantescos e extremamente bem caracterizados, personagens com fisionomias bastante particulares, ou seja, tudo tremendamente apelativo, agradando seguramente aos fãs (eu incluído) de ficção científica. Pelo meio, existe uma narrativa, repleta de clichés e algo visto vezes sem conta noutros filmes e séries, ou seja, alguém a ter que lidar com a injustiça e a procurar fazer justiça pelas próprias mãos. Sinceramente, senti que a recruta de elementos para ajudarem a combater os incautos, demasiado simples e sem a complexidade exigível, uma vez que bastou uma simples troca de palavras e ideais em comum, para serem convencidos a lutar pela causa.

Por outro lado, não existem tantos confrontos e batalhas como seria expetável (pelo menos para mim), mas talvez aconteça na parte dois do filme, podendo servir este primeiro trecho como introdutório do que possa eventualmente acontecer no derradeiro. Ainda sim, as disputas que ocorreram foram satisfatórias e com a marca bem característica dos filmes de Zack Snyder, o uso e abuso do slow motion. Nota muito positiva para a narração introdutória, através da voz de Anthony Hopkins que nos detalha de uma forma assertiva a história portentosa do Mother-World, um planeta de reis e rainhas decadentes que esgotaram todos os seus recursos e que agora enviam mercenários imperiais para os confins do espaço, de modo explorar e pilhar outros mundos.

No cômputo geral, Rebel Moon - Parte Um: A Menina do Fogo contém todos os ingredientes necessários e obrigatórios para um filme de sucesso na sua vertente de ficção científica, porém é apenas a primeira parte de um filme claramente dividido em duas metades, sendo que esta inicial abriu o apetite para aquilo que eventualmente possa ocorrer na seguinte.


 

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