O FC Porto reagiu da melhor maneira à derrota caseira da primeira jornada da Liga dos Campeões tendo infligido ao atual campeão francês uma derrota pesada por três bolas a zero.
Se os números do resultado final
podem ser surpreendentes, mais ainda foi a novidade no onze inicial apresentada
por Sérgio
Conceição, colocando e estreando na equipa Sérgio Oliveira, até aqui
sem qualquer minuto de jogo em qualquer competição. Ao contrário do jogo com o Besiktas,
desta vez o meio campo azul e branco foi constituído por três elementos o que
se veio a verificar decisivo para o desfecho da partida, pois permitiu ter mais
consistência na zona intermediária, o que a este nível é imprescindível.
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Foi um FC Porto diferente do
habitual, menos pressionante e autoritário, mais expectante e cauteloso, mas
sem nunca descurar a baliza adversária. Sem o domínio absoluto do jogo e com
menos posse de bola, os azuis e brancos também nunca permitiram grandes ocasiões
aos adversários. Foi então que Danilo aos 31 minutos num remate à
meia volta proporciona uma defesa de recurso a Diego Benaglio permitindo
a recarga a Vincent Aboubakar que só à segunda tentativa conseguiu
finalmente marcar o primeiro golo da partida. Seguiram-se alguns bons momentos,
com ambas equipas na procura de marcar, mas até final da primeira metade, as
melhores ocasiões pertenceram sempre aos portistas.
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Na segunda parte esperava-se um Mónaco
mais afoito no ataque e um FC Porto mais retraído e foi
exatamente isso que se verificou, no entanto a defensiva azul e branca esteve
sempre muito atenta e ia anulando todas as tentativas de ataque dos monegascos.
Numa de muitas saídas rápidas para o ataque, Moussa Marega isolado com
grande mestria através de um passe de 40 metros de Sérgio Oliveira, remata à
figura do guardião adversário, falhando assim aquele que poderia ter sido o
segundo golo da partida. No entanto, esse tento não tardou muito, novamente
numa rápida jogada de transição, iniciada por Yacine Brahimi
desmarcando o velocíssimo Moussa Marega que cruzou com conta,
peso e medida para Vincent Aboubakar que não teve dificuldades para marcar o
segundo golo. De imediato e se calhar demasiado precipitado, Sérgio
Conceição retira de campo Yacine
Brahimi e Vincent Aboubakar, possivelmente já a pensar no próximo jogo de
domingo, e coloca Miguel Layún e Jesús Corona e se Radamel
Falcao transforma em golo a melhor oportunidade em todo o desafio, os
portistas podiam ter que sofrer, mas para além de não marcar o Mónaco
ainda sofreu o terceiro golo após uma jogada de insistência e finalizada por Miguel
Layún.
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Destaque individual para Vincent
Aboubakar que depois de algumas criticas no final do confronto com o Besiktas
por aparecer no balneário do conjunto turco, respondeu da melhor forma ao
marcar dois golos importantes e Moussa Marega, incrível a forma como
luta, corre e desgasta os seus adversários e apesar de ter visíveis limitações
técnicas, é notável o seu crescimento dentro da equipa sendo já um dos
elementos fundamentais deste excelente inicio de temporada por parte do FC
Porto. Nos monegascos, apesar de estar recheado de elementos com grande
potencial ninguém se evidenciou em demasia e a escolher alguém teria que ser João
Moutinho pois apresentou grande qualidade no passe.
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