De volta ao cinema, desta vez a escolha recaiu no filme “Os 33”, uma história real sobre os tristes e horrendos acontecimentos ocorridos numa mina no Chile. O filme não foi sugerido por ninguém e aliás nem sou um grande admirador deste género Drama/Biografia, mas quando estava a fazer o famoso “zapping”, algo me atraiu a atenção e decidi ver do início.
O filme relata os imprevistos
vividos pelos 33 mineiros quando a mina onde trabalham desaba, fechando a única
entrada/saída, encurralando-os a 700 metros de profundidade. Mesmo assim, os
trabalhadores conseguem abrigar-se num local chamado refúgio, mas precisam de
racionar os poucos alimentos que dispõem, na esperança que as equipas de
salvamento os resgatem. O restante é fácil de imaginar, desespero, aflição,
angustia, sofrimento, agonia, tormento e muito mais foi o que estes homens
sentiram nos 69 dias que estiveram soterrados.
À superfície, equipas de
salvamento dos vários cantos do mundo em sintonia com os membros do governo
Chileno, tentam os possíveis e impossíveis para, num primeiro plano contactar
os mineiros e num segundo plano, os retirar dos escombros. Ambas tarefas bastante
árduas e fragosas, e onde em determinados momentos pensaram em desistir, mas a
decisiva intervenção do ministro do governo chileno impede a desistência e o
consegue o final feliz.
Antonio Banderas ( A Lenda de
Zorro) interpreta o papel do mineiro Mario Sepulveda, o líder
dos 33 que consegue ser o mais esclarecido racionando a comida e impedindo que o
caos total se instale, Rodrigo Santoro (300: O Início de Um
Império), dá vida a Laurence Golborne o ministro que
coordena todas as operações e Juliette Binoche (vencedora do Óscar de
Melhor Atriz com O Paciente Inglês (1996)), encarnando María
Segovia uma das irmãs de um trabalhador, são os atores/atrizes em
destaque todos eles importantes para o desenrolar de toda a trama.
O filme atinge o seu propósito principal,
prestar uma homenagem aos sobreviventes mineiros, e caso não fosse uma história
verídica onde todos nós já sabíamos que tinham sido todos resgatados com vida,
provavelmente a realizadora Patricia Riggen (O Nosso Milagre (2016)) poderia
ter potenciado mais as emoções.
Fiquem com o trailer:
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