JOGOS: The Last of Us Part II Remastered | Análise

17.1.24

The Last of Us Part II Remastered foi o mais recente título que tivemos acesso e tal como o próprio nome sugere, é uma versão remasterizada do jogo The Last of Us Part II, de 2020, com melhorias visuais e tecnológicas, novos modos e conteúdos, níveis retirados, comentários dos criadores, opções de acessibilidade alargadas e algo mais.

Antes de avançar para o artigo de opinião, tenho que salientar que a série televisiva da HBO com o mesmo nome, The Last of Us, aumentou os níveis de popularidade e os timings do lançamento da versão melhorada da Parte 1 para a PlayStation 5, não foram escolhidos à toa, sendo uma excelente jogada de marketing. Agora, em parte, a fórmula repete-se, uma vez que os eventos da segunda temporada de série (que supostamente será lançada durante este ano) baseiam-se na Parte 2 do jogo, por isso, nada melhor que jogar (ou voltar jogar) este título para ficar bem informado sobre os demais acontecimentos.

Como se trata de uma remasterização, vamos centrar atenções nas novidades presentes nesta edição, deixando um pouco de lado a narrativa, uma vez que esta permanece similar, sendo que quem quiser um conhecimento mais assertivo e profundo do que se passou, pode e deve ler o meu artigo de opinião publicado anteriormente.

Começando pelo grafismo e relembrando um pouco daquilo que escrevi no passado “The Last of Us Part II também se apresenta num nível de excelência, como seria de esperar. Cenários ricos e muito detalhados, pormenores deliciosos nas personagens, paisagens deslumbrantes e com uma variedade de aspetos climatéricos sublimes, desde neve, chuva, vento, sol…”. Ou seja, já era assim na PlayStation 4, por isso é evidente que no hardware mais potente e capaz da PlayStation 5, o nível foi elevado a outro patamar. A versão remasterizada apresenta gráficos melhorados, incluindo 4K nativos no Modo Fidelidade e 1440p com upscaling para 4K no Modo Desempenho, uma opção de velocidade de fotogramas desbloqueada para ecrãs que suportam VRR, maior resolução das texturas e maiores níveis de detalhe, sendo estes os relatos oficiais da equipa de desenvolvimento. Posso afirmar com total certeza, The Last of Us Part II Remastered está mais belo do que nunca e certamente irá deliciar todos os jogadores, sejam eles veteranos ou mais jovens.

Começando pelo grafismo e relembrando um pouco daquilo que escrevi no passado “The Last of Us Part II também se apresenta num nível de excelência...

Mais uma, devido ao poderoso hardware da PlayStation 5, os tempos de carregamento do jogo foram melhorados e são agora extremamente rápidos. Para além disso, é agora possível tirar partido do incrível feedback háptico e da integração de gatilhos adaptativos com o comando sem fios DualSense, o que é sem dúvida uma mais valia, conferindo ao título mais qualidade.

Avançando para os novos modos de jogo, destaque para o No Return, uma espécie de modo de sobrevivência, cada vez mais amiúde nos títulos recentes, algo para aumentar a longevidade do jogo, garantindo sem dúvida mais longos momentos de diversão. Na prática, trata-se de um roguelike com encontros aleatórios de inimigos, que permitem ao jogador utilizar o combate de outra forma. Depois de selecionada a personagem desejada, algumas jogáveis pela primeira vez, partimos para a ação, com o objetivo de cumprir determinados objetivos. Podemos optar por movimentos mais furtivos ou então enfrentar diretamente todos os incautos. No final de cada ronda e consoante os materiais recolhidos, podemos e devemos melhorar as capacidades das personagens, bem como do armamento, de modo a ficar cada vez mais apetrechados. Na última etapa, enfrentamos o habitual boss, que irá certamente causar muitas dores de cabeça.

Avançando para os novos modos de jogo, destaque para o No Return, uma espécie de modo de sobrevivência, cada vez mais amiúde nos títulos recentes...

Outra novidade em termos de modos de jogo é o Guitar Free Play, algo que foi muito pedido pelos fãs da franquia. Para os mais atentos, durante a trama de The Last of Us Part II existe uma altura marcante, onde temos que tocar uma música na guitarra de Ellie. Pois bem, o estúdio decidiu criar um modo livre, onde podemos examinar os nossos dotes musicais! Ainda para mais, é possível desbloquear novos instrumentos, incluindo mesmo pedais de áudio FX, de modo a melhorar as nossas performances. Por fim, o modo Lost Levels permite aos jogadores ficarem a conhecer partes do jogo que, por determinadas razões, foram cortadas do jogo original. Estas sequências são acompanhadas por comentários dos próprios criadores, que conferem um contexto mais rico e interessante, sobretudo para os mais apaixonados da franquia.

Outra novidade em termos de modos de jogo é o Guitar Free Play, algo que foi muito pedido pelos fãs da franquia.

Em jeito de conclusão, esta edição de The Last of Us Part II é completamente obrigatória a todos os jogadores, sem exceção. Os menos conotados com a franquia têm aqui uma excelente oportunidade para jogarem um dos melhores títulos de sempre (obviamente que é necessário passarem pelas incidências da parte 1), com uma história forte, veemente e intensa, abrilhantada por um grafismo sublime e uma jogabilidade refinada. Os fãs mais acérrimos, têm aqui uma bela ocasião para revisitar um universo que, certamente, lhes é muito querido, agora com mais conteúdo e novos modos de jogo.

Esta edição de The Last of Us Part II é completamente obrigatória a todos os jogadores, sem exceção

Em suma, The Last of Us Part II é uma experiência obrigatória para todos os jogadores, sejam eles mais jovens ou mais veteranos nestas andanças. O título está agora mais refinado e completo, com inovadores modos que aumentam, sem dúvida, a sua longevidade.

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas


 
 

  • Share:

Também poderá gostar de

0 comments