De volta ao Football Manager, nomeadamente aos desafios sugeridos pelo site FMTRENDGAMES, que apontava 14 equipas que ainda não possuem troféus nas vitrines dos respetivos museus.
Depois de ter terminado a primeira
temporada ao leme da equipa croata do NK Slaven Belupo, onde não consegui
conquistar nenhuma competição, hoje trago a segunda época.
Como é hábito nas pré-temporadas,
o mercado tem sempre um papel fundamental na constituição do plantel que irá
atacar a nova temporada. Tal como aconteceu na época transata, a débil situação
financeira do clube não permitiu grandes investimentos, pelo que as entradas se
resumiram a quatro elementos todos eles a custo zero e que curiosamente nenhum se
conseguiu afirmar como titular indiscutível, apesar de uns terem jogado mais minutos
do que outros. Sendo assim chegaram ao clube Marko Stolnik, jovem
defesa central proveniente do Dinamo Zagreb, o experiente guarda-redes
Apoula
Edel, com passagens pelo PSG e Marítimo, para ser
segunda escolha da baliza do NK Slaven Belupo, Robert
Jandrek extremo direito croata, vindo do Hajduk Split para ser uma
alternativa ao habitual titular e indiscutível Dejan Mezga e por fim, Glejdis
Ndraxhi, defesa central Albanês de apenas 19 anos do Arminia
Hannover que chega ao clube para ser uma opção de futuro.
Nas saídas, diversos jovens jogadores
foram emprestados a outros clubes para ganharem minutos e de acordo com a sua
evolução, avaliaria a sua integração no plantel do próximo ano, sendo que o
maior destaque vai para o empréstimo do recém-chegado ao clube Glejdis
Ndraxhi, que seguiu para o clube Albanês do KF Partizani Tirana. Para
além dos empréstimos, saíram a custo zero três jogadores que não tinham espaço
no plantel e Nikola Katic que se transferiu para os franceses de Nancy
por €2,5 milhões de euros. Nikola Katic, um dos pilares da
época anterior e titular indiscutível no centro da defesa, mas face à necessidade
de realizar dinheiro para cobrir as despesas e para não estagnar a evolução do
jogador, sobretudo a jogar num campeonato mais exigente que o croata, decidi
aceitar a proposta.
No plano desportivo e como é
habitual nas equipas orientadas por mim, o treinador adjunto é que toma conta
da equipa na pré-época, mas sempre utilizando as táticas delineadas
inicialmente. Realizamos inúmeros desafios, onde não conhecemos o sabor amargo
da derrota. Na Hrvatski Telekom PRVA Liga agora com mais conhecimento da
realidade Croata, realizamos uma longa e fantástica campanha, tendo mesmo
vencido a competição averbando apenas 3 derrotas, frente ao Dinamo
Zagreb e Hajduk Split por duas vezes. Foi algo surpreendente, porque
tinha em mente realizar uma época mais regular que o ano transato, mas estava
longe de imaginar que o título fosse possível. Aproveitamos da melhor forma a
irregularidade dos maiores e melhores clubes, como o Dinamo Zagreb, Rijeka e o
irreconhecível Hajduk Split que terminou a temporada no impensável 5º lugar,
numa prova com 10 equipas. Destaque natural para os 91 golos marcados e os 85
pontos atingidos, sendo que no plano individual o avançado Mirko Ivanovski realizou
uma época completamente assombrosa, tendo marcado 33 golos em 33 jogos e ainda realizado
13 assistências para golos.
Na Hrvatski Kup, a Taça da
Croácia, ao contrário do ano anterior em que fomos eliminados na 2ª
Eliminatória, conseguimos fazer pior ao ser derrotados na 1ª Eliminatória, no prolongamento e frente
a uma equipa do segundo escalão, o Dugopolje. A competição acabaria por
ser vencida pelo Dinamo Zagreb.
O objetivo de conquistar algum
título esta temporada foi atingido, ainda por cima o menos esperado, a Hrvatski
Telekom PRVA Liga, pelo que o prémio de treinador do ano foi mais do
que merecido. A contrastar com o esse sucesso, a participação na Hrvatski
Kup foi realmente de lastimar, sobretudo ao sermos eliminados da forma
como fomos, quando o objetivo mínimo e que nos propusemos era atingir os
quartos de final.
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