Sérgio Conceição voltou a apresentar o mesmo onze, pela quarta vez consecutiva, sem nenhuma surpresa de última hora.

A entrada em jogo dos portistas não podia ser pior, uma vez que com apenas 5 minutos decorridos, já o Braga estava a vencer, com um golo onde Iker Casillas não ficou isento de culpas. Como só a vitória interessava, não restava outra forma que arregaçar as mangas e partir para cima do adversário e foi exatamente isso que aconteceu, ainda que inicialmente de uma forma muito tímida. No entanto, aos 26 minutos, depois de um canto, Felipe desvia no primeiro poste e no segundo, Tiquinho Soares empurra para o fundo da baliza. Com a igualdade restabelecida e os portistas mais confiantes, a pressão sobre o adversário foi mais intensa, mas os azuis e brancos mostraram-se pouco assertivos na hora de finalizar.

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Pior que entrar mal na primeira parte era começar a segunda de igual forma, e por incrível que possa parecer, isso aconteceu mesmo e novamente com erros individuais. Murilo Souza, aproveita a atrapalhação entre Éder Militão e Iker Casillas e remata para a baliza deserta, fazendo o 2-1, com apenas 2 minutos decorridos. Já com Yacine Brahimi em campo, mas com o FC Porto atónito, o Braga ameaçou o 3-1, mas desta vez Iker Casillas impediu Dyego Souza de festejar. Sérgio Conceição lança Wilson Manafá para o lugar de Pepe e a partir desse susto, os portistas assumiram por completo a domínio da partida, intensificando a pressão sobre o Braga. O empate chegou pelos pés de Alex Telles e na marcação de uma grande penalidade, cometida por Claudemir sobre Éder Militão, assinalada pelo árbitro e confirmada pelo VAR. Desse lance Alex Telles com uma lesão pouco comum, teve que ser substituído entrando para o seu lugar Fernando Andrade, que pouco minutos depois, sofre nova grande penalidade, cometida novamente por Claudemir. Chamada a cobrar, Tiquinho Soares bisa na partida colocando o FC Porto pela primeira vez na frente do marcador. Até final, natural reação dos bracarenses, mas os portistas souberam guardar a vantagem até ao fim.

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Destaque individual para Tiquinho Soares, que mais uma vez conseguiu marcar ao Braga, que tem sido a sua vitima preferida. Do lado bracarense, destaque para João Palhinha que apesar de ter cometido inúmeras faltas, o seu trabalho foi importante ao tapar os caminhos para a baliza de Tiago Sá.

Resumindo, vitória de importância capital, permitindo ao FC Porto continuar nos lugares cimeiros da Liga NOS. Os portistas voltam a jogar já na próxima terça feira, novamente no Estádio Municipal de Braga, num jogo a contar para a 2ª mão das meias-finais da Taça de Portugal, tendo os azuis e brancos vencido por 3-0 na 1ª mão.