Sérgio Conceição, optou por fazer regressar Iván Marcano para o lugar do castigado Felipe e Otávio no lugar de Jésus Corona, regressando a uma espécie de 4-3-3, muito móvel e dinâmico, onde Otávio, que em ataque apoiava Tiquinho Soares, e sem bola, aproximava-se do Sérgio Oliveria e Héctor Herrera.

Curiosamente os portistas entraram razoavelmente bem na partida, dando a iniciativa de jogo aos ingleses, mas as primeiras aproximações á baliza adversária pertenceram ao FC Porto, que tiveram uma excelente oportunidade para inaugurar o marcador, bem cedo, pelos pés de Otávio, mas o remate acabou desviado pelo defesa contrário. E se os azuis e brancos perdoaram, o mesmo já não se pode dizer do reds, que na primeira grande oportunidade, Sadio Mané com muita sorte à mistura, faz o 0-1. O FC Porto nem teve tempo para responder pois passados 4 minutos apenas, Mohamed Salah aproveita a passividade da defesa, e depois de um remate ao poste de James Milner, com muita classe faz o segundo da partida. Já bem perto do intervalo, Tiquinho Soares teve no pé esquerdo a maior oportunidade da partida, mas o seu remate foi ligeiramente desviado pelo defesa, saindo ao lado da baliza.

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Para a segunda parte, Sérgio Conceição trocou Otávio por Jesús Corona, numa arriscada tentativa de avançar no terreno, mas o espaço concedido na zona intermediaria que essa alteração estratégica proporcionou foi sobejamente aproveitado pelos rápidos e práticos avançados adversários. Aliado a isso, os erros nos portistas sucederam-se e foi com uma gritante naturalidade que os ingleses os aproveitaram, transformando em golo as diversas situações de contra-ataque que dispuseram. O resultado final cifrou-se em 0-5 e nem foi necessário um Liverpool ao mais alto nível, que usufruiu das falhas contrárias para aplicar um castigo bem pesado aos portistas.

No plano de destaque individual, ninguém se evidenciou num autêntico desastre coletivo, fazendo transparecer as gritantes diferenças de qualidade entre os jogadores azuis e brancos e os jogadores do reds. Do lado do Liverpool, os três jogadores da frente são realmente de outro nível, mas o destaque vai para Sadio Mané, uma vez que não é todos os dias que se faz um hat-trick na prova milionária.

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Resumindo, imagem muito negativa dada a jogar em casa, numa partida que se adivinhava difícil, mas que espelhou bem a diferença entre ambas as equipas. O resultado permite encarar o jogo da segunda mão de uma forma despreocupada, possibilitando que jogadores com mais minutos descansem, focando-se em jogos importantes a contar para as competições internas. Resta saber que eventuais consequências poderão surgir devido a esta pesada derrota, uma vez que o futebol contínua já no próximo domingo, num jogo da Liga NOS frente ao Rio Ave.