Bill Pope (Ryan Reynolds, Deadpool ou A Proposta) é um agente da CIA que foi abatido em plena missão e sendo ele a única pessoa que sabe do paradeiro Jan Strook – The Dutchman (Michael Pitt, Ghost in the Shell) um hacker que conseguiu obter o controlo do armamento das forças armadas Norte Americanas. Quaker Wells (Gary Oldman, Comissário Gordon de Batman), chefe da CIA em Londres ordenou que se dê inicio a uma experiência sem precedentes, nunca realizada em seres humanos, como derradeira tentativa de recuperar essa preciosa informação. Nada mais do que uma espécie de transfusão das memórias, sentimentos e sensações do cérebro do Bill Pope para o de outra pessoa. É aí que entra o brilhante neurocirurgião Dr. Franks (Tommy Lee Jones, Men In Black) responsável pela audaz operação, no entanto o único recetor capaz de receber as memórias é um criminoso Jerico Stewart (Kevin Costner, Robin Hood e Waterworld) que sofreu danos cerebrais quando era criança, ficando a vida inteira incapaz de ter sentimentos ou gerar empatia.

A ideia da história é audaz e surpreendente, captando-nos toda a atenção, mas o desenrolar da trama acaba por deixar muito a desejar. Rapidamente se percebe que a esperança de toda a segurança mundial fica nas mãos de um criminoso e resta esperar que o final para que ele seja ele o glorioso salvador. Na minha opinião e vale ela o que vale, considero que deveriam explorar mais o lado mau do criminoso, equilibrando ambos os lados, pois foi dada a primazia à faceta boa da personagem.

Todo o elenco é de luxo, mas já os vimos protagonizar outros filmes em que se destacaram muito mais, mas também aqui penso que foram vitimas da má gestão feita a todas as personagens presentes.

Em suma e para finalizar, não quero afirmar que tudo é mau neste título, mas estavam reunidas as condições para ser algo bem melhor, ou seja, bons atores e uma premissa interessante, mas o realizador Ariel Vromen (Um Homem de Família ou Sem Confiança), não conseguiu fazer evoluir toda a trama de modo a ser intenso e enérgico do inicio ao fim.

NOTA: