Depois de fugir da prisão de Fox River na 1ª Temporada, de fugir de todo o país onde eram fugitivos procurados pelas autoridades na 2ª Temporada, de fugir de Sona uma prisão no Panamá na 3ª Temporada e depois de invadir a sede da Companhia na 4ª Temporada, Michael Scofield está de volta para a 5ª Temporada de Prison Break.
Depois de ver todas as séries
antecessoras e me ter tornado um fã das aventuras de Michael Scofield (Wentworth
Miller (Resident Evil: Ressurreição)) e restantes elementos, é normal que
aguardasse com muita ansiedade o aparecimento de mais uma temporada, mesmo
tendo passado 8 anos desde o final da 4ª Temporada.
No entanto, a ansiedade depressa
se transformou em desilusão. Um regresso ou remasterização pode não ser
aborrecido se forem introduzidos melhoramentos e inovações, mas isso não se
verifica nesta temporada. Tudo é tremendamente previsível e inócuo, e mesmo
antes das cenas ocorrerem já sabemos o que se irá passar a seguir, pois
infelizmente segue exatamente a mesma linha que todas as anteriores,
presenteando os espetadores com mais do mesmo, mas para pior.
Relativamente à história, Michael
Scofield afinal não está morto e a demanda pela sua procura é iniciada
através de uma folha A4 impressa em má qualidade, contendo uma foto do próprio,
enviada misteriosamente a T-Bag (Robert Knepper (O dia em que a Terra parou
ou Correio de Risco)), que outrora fora um dos inimigos, nesta
temporada transita para o lado dos bons rapazes. Michael Scofield é um
prisioneiro de uma prisão localizada no Iémen, e decerto que já sabem qual o
desfecho de toda a trama até ao fim.
Alguns das icónicas personagens
das séries anteriores participam nesta sendo talvez e na minha opinião, a
última tentativa de agradar ao publico, pois todas criaram laços bastante
marcantes com os espetadores. Falamos Lincoln Burrows (Dominic Purcell (Blade e
Missão Impossível 2)), Sara Tancredi (Sarah Callies (The Walking
Dead)), C-Note (Rockmond Dunbar (O Mentalista)) e Fernando Sucre (Amaury
Nolasco (Tranformers e Velocidade + Furiosa)).
Em jeito de balanço final, existe
uma espécie de ditado do povo que resume na perfeição o que foi pretendido por
quem tomou a decisão de avançar para uma mais temporada, “Fazer render o peixe”.
Não quero afirmar que tudo foi mau e que nada me agradou, mas a fasquia estava
demasiado alta e a única explicação que consigo encontrar para a sua criação é
a questão monetária.
Fiquem com o trailer:
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