SÉRIES: Prison Break – Temporada 5 (2017) | A minha opinião

10.7.17


Depois de fugir da prisão de Fox River na 1ª Temporada, de fugir de todo o país onde eram fugitivos procurados pelas autoridades na 2ª Temporada, de fugir de Sona uma prisão no Panamá na 3ª Temporada e depois de invadir a sede da Companhia na 4ª Temporada, Michael Scofield está de volta para a 5ª Temporada de Prison Break.

Depois de ver todas as séries antecessoras e me ter tornado um fã das aventuras de Michael Scofield (Wentworth Miller (Resident Evil: Ressurreição)) e restantes elementos, é normal que aguardasse com muita ansiedade o aparecimento de mais uma temporada, mesmo tendo passado 8 anos desde o final da 4ª Temporada.


No entanto, a ansiedade depressa se transformou em desilusão. Um regresso ou remasterização pode não ser aborrecido se forem introduzidos melhoramentos e inovações, mas isso não se verifica nesta temporada. Tudo é tremendamente previsível e inócuo, e mesmo antes das cenas ocorrerem já sabemos o que se irá passar a seguir, pois infelizmente segue exatamente a mesma linha que todas as anteriores, presenteando os espetadores com mais do mesmo, mas para pior.


Relativamente à história, Michael Scofield afinal não está morto e a demanda pela sua procura é iniciada através de uma folha A4 impressa em má qualidade, contendo uma foto do próprio, enviada misteriosamente a T-Bag (Robert Knepper (O dia em que a Terra parou ou Correio de Risco)), que outrora fora um dos inimigos, nesta temporada transita para o lado dos bons rapazes. Michael Scofield é um prisioneiro de uma prisão localizada no Iémen, e decerto que já sabem qual o desfecho de toda a trama até ao fim. 


Alguns das icónicas personagens das séries anteriores participam nesta sendo talvez e na minha opinião, a última tentativa de agradar ao publico, pois todas criaram laços bastante marcantes com os espetadores. Falamos Lincoln Burrows (Dominic Purcell (Blade e Missão Impossível 2)), Sara Tancredi (Sarah Callies (The Walking Dead)), C-Note (Rockmond Dunbar (O Mentalista)) e Fernando Sucre (Amaury Nolasco (Tranformers e Velocidade + Furiosa)).


Em jeito de balanço final, existe uma espécie de ditado do povo que resume na perfeição o que foi pretendido por quem tomou a decisão de avançar para uma mais temporada, “Fazer render o peixe”. Não quero afirmar que tudo foi mau e que nada me agradou, mas a fasquia estava demasiado alta e a única explicação que consigo encontrar para a sua criação é a questão monetária.

Fiquem com o trailer:

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