No seguimento dos meus projetos e saves de Football Manager, hoje início uma nova aventura, que irá durar cinco episódios, desta vez no Football Manager 2021.
A ideia é bastante simples, porém a tarefa adivinha-se complexa, uma vez que tal como o nome da série indica, The Relegation Challenge, é um desafio sobre evitar a despromoção nas cinco principais ligas da Europa, The Big Five. O objetivo é começar um save numa dessas ligas e escolher a equipa que é apontada pela imprensa como a última classificada e o mais sério candidato a descer de divisão, todavia a nossa tarefa passa por evitar a todo o custo essa despromoção. Terminada a temporada e depois de realizar o respetivo balanço, dou por finalizado o meu trabalho e começo um novo save na próxima liga, escolhendo a respetiva equipa, até completar o lote dos The Big Five.
A primeira Liga selecionada foi a Bundesliga, a principal divisão alemã e a equipa apontada pela imprensa como a última classificada e consequentemente escolhida foi o Arminia Bielefeld.
#01 - Arminia Bielefeld
A temporada arrancou com a normal verificação de quem cumpria os requisitos para ficar no plantel e devido aos poucos fundos para efetuar transferências, optei por recorrer a jogadores emprestados. Sendo assim chegaram ao clube pela minha mão e no mercado de verão, Thijs Oosting extremo esquerdo Holandês, proveniente do AZ Alkmaar e Daniel Bragança médio defensivo Português, vindo do Sporting CP. Em janeiro, também por empréstimo, chegaram ao clube Francisco Conceição, extremo direto do FC Porto e Diogo Gonçalves extremo do SL Benfica.
No plano inverso, optei por deixar sair no mercado de verão apenas o Cebio Soukou extremo direito, vendendo-o ao Greuther Fürth por €100 mil euros. Em janeiro, saíram mais quatro jogadores, Nils Seufert médio centro para o Borussia Mönchengladbach a troco de €400 mil euros, Fabian Klos e Sven Schipplock, ambos ponta de lança e ambos transferidos para o Waasland Beveren, por €375 mil euros e €87 mil euros, respetivamente. Para finalizar, Jomaine Ellay Consbruch foi emprestado ao Offenbach.
Depois de analisado o plantel e após os ajustes efetuados no mercado de transferências, decidi atacar a temporada utilizando essencialmente duas táticas, sendo a principal a 451, habitualmente utilizada por mim na maioria dos meus saves, porém em alguns jogos em que as coisas não corriam bem, optei por mudar para um 442 ofensivo, com dois avançados trabalhadores e sem o médio construtor de jogo recuado no apoio.
A nível desportivo e como é habitual nas equipas orientadas por mim, o treinador-adjunto é que toma conta da equipa na pré-época, mas sempre utilizando as táticas delineadas inicialmente. No início da temporada a previsão da imprensa apontava-nos ao 18º lugar e último, mas com muito trabalho e dedicação conseguimos um incrível 5º lugar e consequente apuramento para a Liga Europa. De salientar que ficamos em igualdade pontual com o 4º classificado, o Borussia Dortmund, mas o confronto direto impediu de garantir um lugar para a qualificação da Liga dos Campeões. Foi uma Bundesliga memorável e a classificação geral só não foi ligeiramente melhor porque nos últimos 6 jogos da temporada, onde o cansaço já era evidente, perdemos 3. Ainda assim conseguimos contrariar todas as expectativas e alcançar a melhor posição no campeonato da história do clube, um soberbo 5º lugar.
Apenas para nota de registo, uma vez que não faz parte dos objetivos do save, na DFB-Pokal ou Taça da Alemanha, realizamos uma campanha bastante razoável, alcançando os Quartos de Final, sendo eliminados pelo Eintracht Frankfurt. Até essa fase, eliminamos o Braunschweig, Würzburger Kickers e o Borussia Mönchengladbach.
Foi uma temporada fantástica, recheada de bons momentos e muitas surpresas, sendo que o objetivo que passava pela permanência foi atingido com maior facilidade do eu pensava. Um dos jogadores que mais contribui e só não foi um contributo mais elevado, porque se lesionou com alguma gravidade, estando afastado dos relvados durante alguns meses, foi sem dúvida Andreas Voglsammer. O ponta de lança alemão realizou na Bundesliga, 23 jogos a titular e 3 como suplente utilizado tendo marcado 21 golos, para além de mais 2 golos na Taça.
Outro jogador que também foi importante e que se destacou pela qualidade das exibições, foi Mike van der Hoorn, defesa central bastante profissional e muito regular, que terminou a temporada com a classificação média de 7.08 referente aos 27 desafios realizados na condição de titular.
O mesmo pode ser dito do colega de setor, o outro defesa central Brian Behrendt, que inicialmente não era para ser o titular, no entanto as suas exibições catapultaram para uma época muito boa, também ele com 7.06 de classificação média em 23 jogos a titular e mais 2 como suplente utilizado. A coesão defensiva foi a chave do sucesso do Arminia, sendo de assinalar o trabalho deste dois centrais.
Posto isto, tal como referido inicialmente, o trabalho no Arminia Bielefeld foi dado como concluído, deste modo avanço para um novo save, sendo que a próxima Liga e consequente equipa, será apresentada no próximo artigo.
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