O FC Porto recebeu e venceu o colosso italiano por 2-1, num encontro referente à 1ª mão dos Oitavos de Final da Liga dos Campeões.

Sérgio Conceição voltou ao esquema habitual e pôde finalmente contar com todos aqueles que constituem talvez o onze mais forte dos dragões.

Atualmente no futebol mundial não existem jogos fáceis, muito menos os da Liga dos Campeões, por isso não existe nada melhor do que iniciar uma partida desse calibre, a marcar um golo logo no primeiro minuto. Pressão alta e forte dos portistas, que obrigam os transalpinos a errar e o inevitável Mehdi Taremi a abrir o ativo. A Juve demorou algum tempo a perceber como os dragões estavam a jogar e seguiram-se alguns momentos de dificuldade. Paulatinamente, os italianos foram estabilizando e aproximando-se da baliza de Agustín Marchesín, porém sem demasiado perigo. Os azuis e brancos, ao contrário daquilo que demonstram no campeonato nacional, apresentaram-se bastante organizados e muito coesos defensivamente, não permitindo grandes veleidades ao poderoso adversário, chegando o intervalo em vantagem no marcador.

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Melhor do que começar a primeira parte logo a marcar é repetir a dose depois do intervalo. A fórmula repetiu-se, aparecendo Wilson Manafá rapidíssimo pela direita, cruza para Moussa Marega que remata de pé esquerdo, para o segundo da noite. Completamente longe daquilo que costuma ser, a Juve enfrentou algumas dificuldades e Sérgio Oliveira podia ter aumentado ainda mais a vantagem no marcador, mas o seu remate foi defendido por Wojciech Szczesny. Depois, começou a dança das substituições, com ambos os treinadores a mexerem nas equipas e aí os italianos começaram a causar mais perigo. Álvaro Morata dinamizou o ataque da Juve que chegou mesmo a um importante golo, que dá mais conforto para o jogo da 2ª mão. Federico Chiesa foi o autor, depois de servido por Adrien Rabiot. Até final, os dragões seguraram a vantagem e partem para Turim na frente da eliminatória.

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Destaque individual para Sérgio Oliveira, que trabalhou muito e até à exaustão, correndo, passando e rematando. Do lado transalpino, Álvaro Morata em pouco tempo em campo, fez mais dos muitos dos seus colegas em 90 minutos.

Resumindo, vitória frente ao colosso italiano, com um ligeiro sabor amargo, devido ao golo sofrido, mas uma vitória é sempre uma vitória. O FC Porto volta aos jogos na segunda-feira, deslocando-se à Madeira para defrontar o sempre complicado Marítimo.