Depois de ter visto a série Perdidos
no Espaço, hoje estou de volta com mais um filme, O
Homem Invisível, que apesar de não estar na minha lista de desejos,
assim que o descobri e vi o trailer, acabou por ser o escolhido.
A trama conta as vivências de Cecilia
Kass (Elisabeth Moss, de Nós ou The One I Love), que vive uma relação
claustrofóbica, controladora e até mesmo violenta com um milionário e
cientista, Adrian Griffin (Oliver Jackson-Cohen, de Vingança Rápida ou A Lista dos
Ex). Saturada de viver nessas condições, Cecilia decide fugir,
refugiando-se na família e amigos. No entanto, a obsessão de Adrian
por Cecilia
é de tal ordem, que o leva a suicidar-se, deixando uma enorme fortuna à sua amada.
Porém, quando tudo parece que está a voltar à normalidade, Cecilia começa
paulatinamente a desconfiar que a morte de Adrian foi um esquema e após uma
série de estranhas e aterradoras coincidências, ela afirma estar a ser
perseguida por Adrian, no entanto ninguém o vê. A sua sanidade começa a ser
posta em causa e Cecilia terá que fazer justiça pelas próprias mãos, de modo a
proteger aqueles que ama.
Realizado por Leigh
Whannell (de Insidious ou Saw – Enigma Mortal), O Homem Invisível conta
ainda com a presença dos atores como Harriet Dyer (The Other Guy ou Kiki and
Kitty), Aldis Hodge (Die Hard: A Vingança ou Elementos Secretos), Storm Reid
(Uma Viagem no Tempo ou Euphoria) e Michael Dorman (Killer Elite – O Confronto
ou Triângulo), nos principais papéis.
Apesar de não ter grandes
expetativas por O Homem Invisível, um tema que já deu origem a uma série de
filmes, confesso que fiquei com alguma vontade de o ver, talvez para saber como
desta vez o realizador ia contar a história da capacidade de tornar alguém invisível
ao olhar dos outros. Confesso que me surpreendeu e conseguiu captar a minha atenção
do início ao fim, com momentos repletos de tensão, colocando os nervos à flor
da pele, mesclados com uma narrativa bem escrita e cheias de volte faces incríveis.
Elisabeth
Moss que dá vida à personagem Cecilia Kass, mais uma vez faz um excelente
trabalho, interpretando com mestria o papel que o realizar lhe atribuiu, sendo uma
quota parte do sucesso que o filme alcançou.
Em suma, O Homem Invisível foi uma
agradável surpresa, talvez pelas expetativas serem relativamente baixas por ser
um tema tão recorrente, no entanto a riqueza de uma história bem desenvolvida e
o excelente desempenho da atriz Elisabeth Moss, conseguem fazer do
filme, não uma obra prima da sétima arte, mas seguramente um dos bons filme
dentro de seu segmento.
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