FILMES: O Homem Invisível (2020) | A minha opinião

18.5.20


Depois de ter visto a série Perdidos no Espaço, hoje estou de volta com mais um filme, O Homem Invisível, que apesar de não estar na minha lista de desejos, assim que o descobri e vi o trailer, acabou por ser o escolhido.

A trama conta as vivências de Cecilia Kass (Elisabeth Moss, de Nós ou The One I Love), que vive uma relação claustrofóbica, controladora e até mesmo violenta com um milionário e cientista, Adrian Griffin (Oliver Jackson-Cohen, de Vingança Rápida ou A Lista dos Ex). Saturada de viver nessas condições, Cecilia decide fugir, refugiando-se na família e amigos. No entanto, a obsessão de Adrian por Cecilia é de tal ordem, que o leva a suicidar-se, deixando uma enorme fortuna à sua amada. Porém, quando tudo parece que está a voltar à normalidade, Cecilia começa paulatinamente a desconfiar que a morte de Adrian foi um esquema e após uma série de estranhas e aterradoras coincidências, ela afirma estar a ser perseguida por Adrian, no entanto ninguém o vê. A sua sanidade começa a ser posta em causa e Cecilia terá que fazer justiça pelas próprias mãos, de modo a proteger aqueles que ama.


Realizado por Leigh Whannell (de Insidious ou Saw – Enigma Mortal), O Homem Invisível conta ainda com a presença dos atores como Harriet Dyer (The Other Guy ou Kiki and Kitty), Aldis Hodge (Die Hard: A Vingança ou Elementos Secretos), Storm Reid (Uma Viagem no Tempo ou Euphoria) e Michael Dorman (Killer Elite – O Confronto ou Triângulo), nos principais papéis.

Apesar de não ter grandes expetativas por O Homem Invisível, um tema que já deu origem a uma série de filmes, confesso que fiquei com alguma vontade de o ver, talvez para saber como desta vez o realizador ia contar a história da capacidade de tornar alguém invisível ao olhar dos outros. Confesso que me surpreendeu e conseguiu captar a minha atenção do início ao fim, com momentos repletos de tensão, colocando os nervos à flor da pele, mesclados com uma narrativa bem escrita e cheias de volte faces incríveis. Elisabeth Moss que dá vida à personagem Cecilia Kass, mais uma vez faz um excelente trabalho, interpretando com mestria o papel que o realizar lhe atribuiu, sendo uma quota parte do sucesso que o filme alcançou.


Em suma, O Homem Invisível foi uma agradável surpresa, talvez pelas expetativas serem relativamente baixas por ser um tema tão recorrente, no entanto a riqueza de uma história bem desenvolvida e o excelente desempenho da atriz Elisabeth Moss, conseguem fazer do filme, não uma obra prima da sétima arte, mas seguramente um dos bons filme dentro de seu segmento.

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