SÉRIES: Perdidos no Espaço (2018) | A minha opinião

11.5.20


Depois de ter visto o filme Bad Boys Para Sempre, estou de volta às series e desta vez com uma que já estava na lista de séries a ver à muito tempo, mas por uma ou outra razão, foi sendo sempre ultrapassada.

Há muitos anos atrás, mais concretamente em 1965, uma série de televisão com o mesmo nome, encantou os espetadores. Passados tantos anos, em 2018 chegou o tão merecido reboot, obviamente adaptada às tecnologias atuais e como adepto da ficção científica, não podia estar mais entusiasmado com o seu regresso.


A história ocorre num futuro relativamente próximo e o planeta terra está perto do seu esgotamento, ameaçando a sobrevivência da humanidade. A família Robinson, foi uma das selecionadas para embarcar numa nave espacial interestelar, com destino ao sistema estrelar Alpha Centauri, de modo a encontrar um planeta que possa ser colonizado. No entanto, os problemas começam mesmo antes de chegarem ao destino, onde um ataque de um robot alienígena, destrói parte da nave Resolute e precipita a evacuação dos tripulantes para o planeta mais próximo. Forçados a sobreviver num ambiente adverso e em luta constante contra problemas com que se deparam, várias famílias reúnem-se e tentam a todo o custo encontrar um meio de voltar à Resolute. Entretanto Will Robinson (Maxwell Jenkins, de Um Homem de Família ou Popstar: Sem Parar, Sem Limites), o irmão mais novo da família Robinson consegue estabelecer uma relação de amizade com um robot alienígena, que o ajuda e protege de todos os perigos, no entanto uma série de eventos originam a discórdia entre os sobreviventes e criam uma sucessão de problemas, que terão que ser ultrapassados, de modo a manterem a família segura e unida.

Escrita e realizada por Matt Sazama, Burk Sharpless, ambos com trabalhos em Os Deuses do Egipto ou Power Rangers, Perdidos no Espaço conta ainda com a presença dos atores como Molly Parker (O Escolhido ou Trigger), Toby Stephens (13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi ou 007 – Morre Noutro Dia), Taylor Russell (Waves ou Antes de vos deixar), Mina Sundwall (Lendas do Futuro ou #Horror), Ignacio Serricchio (Ossos ou O Amigo de Peito) e Parker Posey (Gritos 3 ou Blade Trinity: Perseguição Final), nos principais papéis.


Perdidos no Espaço é uma série que nos conquista aos poucos e lentamente, mas assim que entramos no espirito certo, só queremos continuar a ver os episódios uns atrás dos outros. Por ser uma série de ficção cientifica, para mim já estava a marcar pontos mesmo antes mesmo de começar a ver, no entanto, não é daquelas onde a trama é demasiado complexa e nos coloca a experienciar problemas relativos com cosmos e demasiados complicados. Aqui os problemas continuam a ser muito semelhantes ao que se passam no dia a dia, no nosso planeta Terra, ou seja, a ganância entre os humanos, a sede de poder, a vingança, o ódio e a falta de humanidade. Para compensar tudo isso, só a forte união da família Robinson e o amor que nutrem uns pelos os outros, conseguem fazer com que consigam ultrapassar todos os muitos obstáculos com que se vão deparando ao longo da sua aventura.
Perdidos no Espaço é composta por duas temporadas de dez episódios cada, estando previsto pelo menos mais uma temporada a estrear em 2021 e que muito provavelmente será a que colocará um ponto final nesta história.

Resumindo, Perdidos no Espaço é uma excelente série, onde expõe essencialmente os problemas do ser humano, mesmo que estejam longe do seu habitat normal. Perfeita para quem tiver filhos na mesma faixa etária que os protagonistas, pois rapidamente se vão identificar com eles e criar empatia pelas personagens. Recomendo.



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