JOGOS: Gigantosaurus The Game | Análise

20.4.20


Pelas mãos do estúdio de desenvolvimento Wild Sphere e publicado pela Outright Games LTD, chegou até nós recentemente o Gigantosaurus The Game.

Para quem não está familiarizado com o tema, Gigantosaurus The Game é o jogo que replica a série de desenhos animados Gigantosaurus do canal Disney Junior e que tanta alegria proporciona aos mais jovens, sobretudo aos que adoram dinossauros.


Tal como a série de animação, Gigantosaurus The Game é para um público alvo bastante jovem, sobretudo para aqueles que estão a começar a dar os primeiros passos no mundo dos videojogos, por isso não esperem grandes dificuldades e confrontos contra inimigos.

A história, também ela é bastante simples, sendo que a aventura decorre no mundo pré-histórico de nome Gigantosaurus, onde as simpáticas personagens Rocky, Tiny, Mazu e Bill enfrentam problemas assustadores, uma vez que um meteorito caiu no topo do vulcão do Giganto, o enorme, mas mais ou menos afável tiranossauro, precipitando diversos acontecimentos estranhos no território.
O jogador tem que assumir uma das personagens, ou se preferirem podem torna-lo mais interessante e divertido, jogando-o no máximo com quatro elementos em simultâneo, num modo cooperativo local, usando quatro comandos. O objetivo é recuperar os ovos de dinossauro que ficaram espalhados pelo mapa e coloca-los no local certo. Os primeiros são fáceis, sendo necessário chegar ao local, pegar no ovo e voltar a colocar no local certo, mas a dificuldade vai aumentando, mas sem nunca atingir níveis demasiado complicados, no entanto em determinados momentos temos que recorrer a uma personagem especifica para resolver um pequeno puzzle ou utilizar recursos do mapa para chegar ao ovo. Terminada a recolha de todos os ovos, podemos avançar para a próxima fase do mapa, de um total de cinco zonas diferentes, através de uma divertida corrida ao comando de veículos pré-históricos, bem ao estilo de Crash Team Racing Nitro-Fueled ou Team Sonic Racing, mas obviamente sem comparações possíveis.


Esse é o objetivo principal em todas as zonas, mas existem outra tarefas secundárias que podem ser ou não feitas pelo o jogador, mas que complementam um pouco mais a aventura, como por exemplo plantar sementes para germinar novas árvores ou apanhar colmeias de abelhas, só para citar algumas. Relativamente a perigos, poucos ou nenhuns iremos encontrar, mas devemos ter muita atenção às plantas carnívoras, os peixes ao atravessar determinadas zonas do rio e a algumas abelhas, que nos tiram energia que pode ser restabelecida através de flores no mapa.

Em termos de jogabilidade, Gigantosaurus The Game como já referido acima, é um título para ser jogado pelos mais jovens, sobretudo na faixa etária entre os 3 a 6 anos, pelo que é diretamente apropriado para os pequenos começarem a familiarizarem-se com os comandos, os movimentos de saltar, correr e recolher, e em determinadas zonas, a aprender a movimentar a câmara, sempre muito simples.

Graficamente é competente, onde todos os cenários são imensamente coloridos, bem ao estilo da série de animação, tornando Gigantosaurus The Game uma experiência razoavelmente divertida, para os jogadores mais novos. No entanto, após algum tempo o jovem jogador pode ficar ligeiramente cansado, pois a repetição é evidente, afetando proporcionalmente a sua longevidade. No mesmo plano, a sonoplastia é ligeiramente enfadonha e repetitiva, não acrescentando a emoção que seria de esperar em determinados momentos.

Resumindo, Gigantosaurus The Game é um jogo claramente direcionado ao publico que está a dar os primeiros passos no mundo dos videojogos, sendo visualmente apelativo e não exigindo muito do jogador. Pode rapidamente tornar-se repetitivo e aborrecido, mas a sua jogabilidade oferece aos mais jovens uma boa base para quando partirem para aventuras mais exigentes e intensas.


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