Sérgio Conceição realizou apenas uma alteração ao onze que apresentou nos dois últimos jogos, fazendo entrar Bruno Costa para o lugar de Matheus Uribe, sendo que mais uma vez Moussa Marega nem no lote dos convocados figurou.

Depois da fraca exibição protagonizada na Madeira, a meio da semana, o FC Porto necessitava de dar uma resposta cabal e autoritária neste desafio e nada melhor que marcar um golo relativamente cedo para refrear os ânimos mais exaltados. Aos 13 minutos Iván Marcano, servido por Otávio, remata de primeiro, colocado e sem hipóteses para o guarda-redes Raphael Aflalo. O pior estava feito e agora só era necessário dar a devida continuidade, mas apesar do domínio e do controlo da partida pertencer por inteiro aos azuis e brancos, as oportunidades de golo não surgiam e com o passar do tempo, o ritmo ia-se tornando cada vez mais lento e monótono, arrancando mesmo alguns assobios por parte dos adeptos no final da primeira parte.

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Para a segunda metade, se o ritmo já era lento e enfadonho, pior ficou, pois a cada minuto que passava o Desportivo das Aves iam ganhando confiança e apesar de não criar perigo, rematava de longe à baliza de Agustín Marchesín ou ganhava livres perto da sua área. Visivelmente descontente com o que se passava no campo, Sérgio Conceição muda o esquema para o 4-4-2, fazendo entrar Zé Luís e Alex Telles para os lugares de Chancel Mbemba e Luis Díaz, mas o cariz da partida não se alterou significativamente. Até final, apesar de não correr grandes perigos, a falta de atitude e entrega dos jogadores do FC Porto, inquietou as bancadas que assim que terminou a partida, brindaram a equipa com muitos assobios.

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Destaque individual para Pepe, o que num jogo em casa nunca é sinal positivo, mas o internacional português é dos poucos que lutam até à exaustão. Do lado avense, destaque para Afonso Figueiredo, sempre muito atento no seu corredor, não deu grande veleidades aos avançados portistas.