O FC Porto deslocou-se à Suíça, mais concretamente ao Stade de Suisse para defrontar o Young Boys para mais uma jornada da fase de grupos da Liga Europa e onde apenas a vitória interessava, o que realmente viria a ocorrer.
Sérgio Conceição fez ligeiras
alterações no onze que tem vindo a apresentar nas ultimas partidas, voltando a
colocar em campo elementos como Agustín Marchesín, Pepe e Vincent
Aboubakar.
O FC Porto precisava da vitória
para ainda ter esperanças no apuramento para a próxima fase, mas começar o
encontro praticamente a perder, logo aos 6 minutos onde Christian Fassnacht mais
alto que toda a defensiva azul e branca, cabeceia sem hipóteses para Agustín
Marchesín, poderia deitar tudo a perder. Os portistas demoram a reagir,
revelando muita apatia e claras dificuldades com o piso sintético do Stade
de Suisse, no entanto com o passar do tempo, os jogadores visivelmente
mais adaptados, começaram a criar alguns problemas à defensiva helvética. Moussa
Marega, desmarcado com excelência por Otávio, teve nos pés a
oportunidade mais flagrante da primeira metade, mas o remate foi defendido por David
von Ballmoos. Já mesmo no final do tempo parcial Moussa Marega é
visivelmente carregado em falta em plena grande área, mas o arbitro da partida
não assinalou a respetiva grande penalidade, recordando que a Liga
Europa não tem VAR.
imagem fcporto.pt
Era determinante que os portistas
se apresentassem com muito mais querer, vontade e garra, se queriam virar o
resultado. Sérgio Conceição tira Chancel Mbemba e faz entrar Wilson
Manafá, tentando dar mais velocidade e acutilância ao flanco direito,
que se apresentava algo preso de movimentos. Jesús Corona começou a
pegar no jogo, mais interventivo e irreverente e o FC Porto começa a desperdiçar
boa ocasiões para empatar, quase sempre por Moussa Marega. Já com Luis
Díaz em campo, num ápice, cerca de 3 minutos, Vincent Aboubakar bisa na
partida, com dois golos plenos de oportunidade e com espirito de matador, dando
a cambalhota no marcador. Diogo Leite foi chamado para
defender a magra vantagem dos últimos minutos e apesar de um susto, bola no
ferro da baliza de Agustín Marchesín, o FC Porto segurou até final a
preciosa vantagem.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Vincent
Aboubakar, depois de um deserto repleto de dificuldades que durou 14
meses, o avançado camaronês bisou na altura em que o FC Porto mais precisava.
Do lado helvético, Frederik Sorensen o gigante dinamarquês esteve sempre muito
atento e sólido a defender.
2 comments
Sim. Apenas a vitória interessava ao FCPORTO o que realmente veio a acontecer. Conforme escreve Carlos Silva-NECTEP no seu comentário sobre o jogo e, ainda, vitória de tremenda importância.
ResponderEliminarFoi sem dúvida, (quanto a mim) um bom jogo de futebol. Bom na primeira parte,mas com uma sengunda parte ainda melhor. O FCPORTO cumpriu assim os objectivos principais, que eram apenas e só a vitória. Esperamos que no último jogo na sua casa, consiga uma vitória, que lhe dará a passagem à fase seguinte.
O destaque individual de Carlos Silva vai para o ABOUBAKAR. Concordo plenamente, pois foi o homem do jogo.Mas também uma palavra de apreço para TECATICO que jogou bem.
Saudações desportivas e até à próxima.
Abracos.
Obrigado pelo comentário. Sem dúvida um bom jogo, especialmente na segunda metade, onde foi possível chegar ao objetivo, que era a vitória. Abraço
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