O FC Porto recebeu e empatou 1-1 com a equipa escocesa do Rangers, em mais uma jornada da fase de grupos da Liga Europa.
Sérgio Conceição voltou a
apresentar o onze que mais vezes jogou junto esta temporada no esquema habitual
de 4-4-2, sendo a nota de maior destaque, o regresso de Jesús Corona para o lado
direito da defesa.
Colocando em campo os jogadores
que mais vezes apareceram este ano a titular, Sérgio Conceição dava um
sinal claro que a intenção dos portistas era a procura da vitória, marcando o
mais cedo possível na partida, por isso mesmo a entrada no jogo foi autoritária
e a assumir as despesas da partida. Por outro lado, o Rangers claramente á espera
dessa situação e muito bem organizado em campo, tratou de anular a maioria das
investidas azuis e brancas, defendendo bem e saindo rápido para o contra-ataque,
importunando diversas vezes o setor mais recuado do FC Porto. Pouco mais do
que meia hora de jogo, Luis Díaz aproveitou uma bola
perdida no lado esquerdo do ataque e remata de longe, colocado e ao angulo da
baliza de Allan McGregor, não dando qualquer chance ao guarda-redes
escocês, abrindo o ativo. Quando se esperava que o golo trouxesse mais tranquilidade,
aconteceu precisamente o oposto, sendo que numa de tantas transições rápidas, o
Rangers
chegou a igualdade, através de Alfredo Morelos, mesmo no final dos
primeiros 45 minutos.
imagem fcporto.pt
Para a segunda metade, restava ao
FC
Porto procurar marcar mais golos e não sofrer, mas a intranquilidade apoderou-se
dos jogadores, que cometiam erros infantis, quer no passe, quer a defender,
permitindo aos escoceses controlarem o jogo durante largos períodos. Agastado
com o mau momento, Sérgio Conceição muda o esquema para o 4-3-3, fazendo entrar Bruno
Costa e Shoya Nakajima para os lugares de Otávio e Luis
Díaz, no entanto, apesar de se notar ligeiras melhorias, os azuis e
brancos estavam longe de incomodar a defesa contrária. Mais perto do final e já
com Tiquinho
Soares em campo, o FC Porto sempre mais com o coração
do que com a cabeça, finalmente conseguiu criar perigo, mas das duas ou três situações
claras que teve para marcar, não conseguiu transformar em golo nenhuma delas, estabelecendo
o 1-1 como resultado final.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Agustín
Marchesín, que apesar de não ter sido chamado a intervir muitas vezes,
quando foi posto à prova, respondeu da melhor maneira, evitando males maiores.
Do lado escocês, Alfredo Morelos foi sempre o elemento que mais perigo causou,
fruto da sua movimentação na frente de ataque.
2 comments
Por motivos que não interessa, não me foi possível ver o jogo.
ResponderEliminarPorém, já tinha ouvido e lido vários comentários sobre a fraca exibição do FC PORTO. E para confirmar esso fraco jogo tenho aqui o comentador Carlos Silva-NECTEP na sua análise ao mesmo jogo, escrevendo resumindo. Empate amargo que complica as contas para o apuramento obrigando assim a ter de conquistar pontos fora.
É sem dúvida de lamentar estes resultados em casa, pois na liga de campeões, paga-se caro.
Mas pronto, a esperança é sempre a última coisa a morrer. Vamos aguardar para ver como será o fibal.
Mais uma vez MARCHESIN foi o melhor
Fazendo uma bela exibição.
Saudações, desportivas e até à próxima.
Abraços.
Obrigado pelo comentário. Temos que ir buscar estes pontos a algum lado. Abraço
Eliminar