Ambos os treinadores fizeram poucas alterações no onze base que normalmente utilizam para os jogos da Liga NOS, o que atesta a importância com que estão a encarar esta competição, outrora mal-amada e totalmente desconsiderada, por diversos clubes.

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No que diz respeito a FC Porto, Sérgio Conceição fez regressar Felipe para o eixo da defesa relegando Diego Reyes para o banco de suplentes, Jésus Corona para o lugar de Maxi Pereira (Ricardo Pereira baixou para a posição de defesa direito) e Tiquinho Soares por Vincent Aboubakar, permitindo ao camaronês descansar pois é dos jogadores com mais minutos nas pernas. Para além dessas mudanças, Iker Casillas também voltou à titularidade e terminou a partida sem golos sofridos, o que é sempre de assinalar.

Primeira parte completamente frenética e atípica. Não são muitas as equipas, inclusive na europa, que chegam ao relvado do Estádio do Dragão e assumam a postura que os vila condenses apresentaram, sempre fieis ao seu principio de jogo que tantos frutos têm dado nesta época desportiva, sem apresentar o bloco defensivo baixo e a assumir as despesas da partida. Mas do outro lado, está uma equipa que faz da velocidade, capacidade física e de explosão dos seus elementos mais avançados, a sua maior arma e Sérgio Conceição teve o discernimento necessário para instruir uma pressão alta e sufocante. O resultado parcial foi de 2-0, mas se ficasse 5-0, 6-0 ou 7-0, não seria de todo exagerado, tal a avalanche de situações desperdiçadas pelos portistas, e apenas contabilizando as situações que os jogadores apareceram isolados frente a Cássio e Rui Vieira, que o substituiu aos 35 minutos.

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Segunda metade naturalmente mais calma, apesar de ter começado da mesma forma que terminou, pois com apenas três minutos os azuis e brancos já tinham desperdiçado outras tantas ocasiões flagrantes de golo. O ritmo foi abrandando e os vila condenses nunca baixaram os braços, insistindo num jogo de posse e com variações de flanco bem delineadas. Os portistas respondiam com rápidos ataques, mas sem a mesma intensidade e fulgor exibidos no primeiro tempo. Até final, destaque para as expulsões de Danilo Pereira para o FC Porto, de Péle para o Rio Ave e mais um golo, apontado no ultimo lance da partida e na transformação de uma grande penalidade marcada pelo inevitável Vincent Aboubakar, fixando o resultado final em 3-0 e aumentado a sua performance global atingindo a importante marca de 22 golos marcados em 25 partidas.

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Destaque individual para uma vez mais Moussa Marega, que continua a destruir as defesas contrárias e a marcar golos importantes, apesar de falhar alguns de forma infantil, Yacine Brahimi que com a sua capacidade técnica, isolou vezes sem conta os avançados e a dupla de meio campo, Héctor Herrera e Danilo Pereira, cada vez mais entrosada entre si e nas suas ações sendo fundamental nas movimentações de toda a equipa. Do lado vila condense, muita capacidade técnica dos homens mais avançados, Rúben Ribeiro, Francisco Geraldes e João Novais causaram sempre diversos problemas aos azuis e brancos.

Resumindo, esta vitória coloca o FC Porto na discussão do apuramento para a Final Four da Taça da Liga e permite aos seus atletas gozarem um pequeno período de descanso natalício, com o sentimento de dever cumprido, pois lideram a Liga NOS, a Segunda Liga, estão nos oitavos de final da Liga dos Campeões, quartos de final da Taça de Portugal, são primeiros classificados do seu grupo na Taça da Liga, estão imbatíveis nas provas nacionais e apresentam um global de 70 golos marcados e 18 sofridos nos 26 jogos oficiais disputados. Melhor era impossível, sobretudo depois de 4 anos menos positivos e numa época com investimento quase nulo. 

Boas festas a todos e saudações desportivas.