Sérgio Conceição colocou em campo exatamente o mesmo onze que defrontou e venceu por 5-0 o V. Setúbal, inclusive fez as mesmas substituições que realizou nesse mesmo jogo, sem dúvida curioso. Mais uma vez Felipe nem sequer saiu do banco de suplentes, jogando novamente Diego Reyes no seu lugar e Óliver Torres repetidamente sem minutos de jogo.

Primeira parte intensa, com uma entrada surpresa dos maritimistas que tentaram assumir as despesas da partida, mas perdendo fulgor com o normal desenrolar do tempo, até que aos 19 minutos Diego Reyes, novamente no seguimento de uma bola parada, desvia de cabeça para o primeiro do jogo. O Marítimo responde e na única oportunidade do primeiro tempo, consegue marcar num lance cheio de ressaltos e com muita sorte à mistura. O empate não perturbou os azuis e brancos que continuaram a impor o seu ritmo e controlo da partida, e quando se pensava que a igualdade ia ser o resultado parcial, eis que João Gamboa num curto espaço de três minutos, se fez expulsar através de duas faltas evitáveis e completamente despropositadas, vendo duplo amarelo e consequentemente vermelho. Até final, Moussa Marega desmarcado de forma excelente por Yacine Brahimi remata de pé esquerdo fazendo o segundo dos portistas.

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Segunda parte jogada a um ritmo mais lento, sendo que os insulares a jogar com dez estavam naturalmente mais limitados na saída para o ataque e consequentemente permitindo aos portistas o controlo da partida, mas sem intensidade elevada. No entanto, o FC Porto teve algumas boas oportunidades para dilatar o resultado, mas esbarram sempre na boa organização defensiva ou não falta de assertividade dos jogadores azuis e brancos na hora de finalizar. O golo da tranquilidade chegou apenas aos 78 e quase a papel químico do anterior, onde Moussa Marega novamente desmarcado com grande mestria por Yacine Brahimi, remata de pé esquerdo para o terceiro golo, fixando em 3-1 o resultado final.

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Destaque individual para Moussa Marega, mais um bis do maliano, aumentando para 12 golos marcados no campeonato, sendo naturalmente um dos jogadores mais influentes na manobra ofensiva dos portistas. Atrevo-me a afirmar que nenhum adepto e até mesmo a equipa técnica, não acreditavam no inicio da época que Moussa Marega pudesse atingir estes números e ser tão preponderante, mas é mesmo realidade. Muita crença, atitude e raça, aliado aos importantes golos marcados fazem dele um impensável indispensável. Do lado maritimista, ninguém se destacou em demasia, mas sobretudo a zona defensiva e apesar dos golos sofridos, apresentou-se sempre compacta e bem estruturada.

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