A seleção portuguesa venceu a Islândia por 0-1, somando mais três pontos no apuramento para o Euro 2024.

Roberto Martínez mudou quatro jogadores do onze inicial, em relação à última partida, fazendo alinhar de início Diogo Dalot, Pepe, Rúben Neves e Rafael Leão.

Cedo se percebeu que Portugal não ia ter um jogo tão fácil como se pensava, espacialmente por dois motivos distintos, a desinspiração lusa e um adversário aguerrido e lutador. Os nórdicos, claramente mais fortes fisicamente, mas também mais intensos na disputa dos lances, foram causando relativo perigo, sobretudo através do veloz Jón Thorsteinsson, que deu muito trabalho ao Diogo Dalot. Portugal com uma circulação de bola demasiado lenta, vivia essencialmente das individualidades, que, no entanto, também era insuficiente para incomodar o guarda-redes adversário. As bolas paradas foram dos poucos lances em que o Rúnarsson foi chamado a intervir. Na segunda parte, Portugal entrou ligeiramente mais concentrado e determinado, ainda que em doses bastante abaixo do exigido para os pergaminhos de uma seleção como a de Portugal. As mudanças de Roberto Martínez não resultaram e só depois da expulsão Willumsson é que verdadeiramente os jogadores acordaram, conseguindo marcar o golo da vitória ao minuto 89, por intermédio do inevitável Cristiano Ronaldo, no jogo 200 da sua carreira a nível de seleções.

imagem fpf.pt

Destaque individual para Cristiano Ronaldo, não pelo que jogou, aliás realizou uma partida bem fraca, porém marcou o golo decisivo. Do lado islandês, Victor Pálsson foi um esteio na defesa da sua seleção.

Resumindo, três pontos caídos do céu, numa exibição muito cinzenta da seleção portuguesa. Portugal volta aos jogos apenas em setembro para mais uma jornada de apuramento para o Euro 2024.