FM2021: The Relegation Challenge | #05 - Spezia

27.1.22

Depois do quarto artigo, onde orientamos os ingleses do Fulham, hoje trago o quinto e último episódio, desta vez na Serie A comandando os destino do Spezia, obviamente também eles apontados pela imprensa com a última equipa da Liga Italiana.

Seguindo as regras iniciais, ou seja, começar um save numa dessas ligas e escolher a equipa que é apontada pela imprensa como a última classificada e o mais sério candidato a descer de divisão, todavia a nossa tarefa passa por evitar a todo o custo essa despromoção. Terminada a temporada e depois de realizar o respetivo balanço, dou por finalizado o meu trabalho e começo um novo save na próxima liga, escolhendo a respetiva equipa, até completar o lote dos The Big Five.

#05 - Spezia

A temporada arrancou com a normal verificação de quem cumpria os requisitos para ficar no plantel e face ao apertado orçamento de transferências concedido pela direção do clube, apenas chegaram ao clube no mercado de transferências de verão o médio defensivo alemão Jonas Meffert, proveniente do Holstein Kiel a troco de €450 mil euros. No entanto, em janeiro e face a algumas saídas, conseguimos trazer para o clube Leonardo Mancuso, extremo direito do Empoli por €4 milhões de euros (5,75 milhões de euros). Ainda no campo das entradas, chegaram por empréstimo Maximiliano Salas, ponta de lança argentino, cedido pelo AC Milan e três elementos do nosso clube parceiro Sassuolo, Brian Oddei extremo direito, Giacomo Raspadori ponta de lança e Filippo Romagna defesa central.

Em termos de saídas, as mais significativas foram Andrey Galabinov, ponta de lança búlgaro, transferido para os franceses do Nîmes por €1 milhão de euros, M’Bala Nzola ponta de lança angolano para os franceses do Nantes por €4 milhões de euros e Ardian Ismajli defesa central albanês para os belgas do Genk por €2,5 milhões de euros, estes dois últimos no mercado de inverno.

A nível desportivo e como é habitual nas equipas orientadas por mim, o treinador-adjunto é que toma conta da equipa na pré-época, mas sempre utilizando as táticas delineadas inicialmente. No início da temporada a previsão da imprensa apontavam-nos ao 20º lugar e último, porém fintamos o destino e conseguimos a manutenção, ficando precisamente a meio da tabela, ou seja, no 10º lugar. Foi uma temporada bem acima daquilo que imaginamos, porém, apesar da dificuldade da Serie A, o nosso plantel era realmente homogéneo e com muitas soluções para as diferentes posições da tática. Os pontos altos foram as vitórias caseiras frente ao AC Milan (3-1) e ao Inter (4-2), bem como a fantástica vitória em pleno San Siro, novamente frente ao AC Milan por 2-3, que curiosamente foram os vencedores da competição, perdendo os dois jogos com a nossa equipa. Pelo contrário, fomos copiosamente derrotados pela AS Roma (5-2), Inter (4-0) e Juventus (6-2)

Como se pode observar no gráfico abaixo, mantivemo-nos quase sempre longe dos lugares de descida, sendo essencialmente regulares durante todo o ano, garantindo facilmente a não descida de divisão. 

Para registo, uma vez que não faz parte dos objetivos do save, na Taça de Itália fomos eliminados na 1ª eliminatória, perdendo com a Roma por 1-2. Até essa fase, vencemos o Monopoli e Udinese.

Foi uma temporada acima do esperado, conseguindo com maior ou menor dificuldade fugir aos problemas da despromoção, atingindo com relativa facilidade a manutenção. O plantel do Spezia tem qualidade, bem estruturado na maioria das posições, obviamente tendo em mente o objetivo principal, que era evitar a descida de divisão. Os jogadores que mais se destacaram foram, Julian Chabot defesa central esquerdino, emprestado pela Sampdoria, que foi titular em 34 das 38 partidas da Serie A, demonstrando sempre um nível elevado e ainda marcando 5 golos.

Giulio Maggiore, um jovem das escolas do Spezia, foi outro jogador importante na manobra da equipa, jogando inúmeras partidas e contribuindo com assistências. 

Daniele Verde extremo direito, emprestado pelos gregos do AEK foi mais um elemento que foi influente, sobretudo no capítulo dos golos e assistências, terminando a época com 3 e 9, respetivamente.

Por fim, Riccardo Saponara, médio ofensivo emprestado pela Fiorentina, foi o nosso matador de serviço, uma vez que jogou a maior parte das vezes na posição de avançado, tendo concluído a Serie A com 15 golos marcados e sendo o terceiro melhor marcador da prova.

Pela negativa, saliento Tommaso Pobega e Matteo Ricci, que apesar de terem feito uma temporada interessante, era expectável terem sido mais influentes e decisivos, devido à qualidade e valor que possuem.

Chega assim ao fim o desafio The Relegation Challenge, um dos que mais gostei de fazer, pois quem me conhece sabe perfeitamente que prefiro jogar com equipas pequenas e leva-las ao sucesso. Neste caso em particular, em apenas uma temporada era difícil moldar a equipa à minha imagem, ainda assim para a história ficam as boas prestações de todas elas e o mais importante, nenhuma desceu de divisão.

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