Fernando Santos efetuou três alterações no onze apresentado no jogo das meias finais, saindo Pepe lesionado, Rúben Neves e João Felix, entrando para os seus lugares, José Fonte, Danilo Pererira e Gonçalo Guedes.

Como não poderia deixar de ser o equilíbrio imperou, sendo um jogo muito repartido na posse de bola, controlo de jogo, mas desequilibrado nas oportunidades de golo, ainda que algo tímidas, uma vez que estas pertenceram quase em exclusivo aos jogadores portugueses. Com um meio campo muito mais intenso e trabalhador, onde Danilo Pereira e Bruno Fernandes foram donos e senhores, impondo a sua lei, Portugal mostrava superior, no entanto o golo não aparecia. Por sua vez, a Holanda, através da velocidade dos seus avançados ia causando alguns sobressaltos, mas a zona recuada lusa, ia conseguindo anular todas as intenções.

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Para a segunda metade, Ronald Koeman claramente insatisfeito, faz uma alteração, colocando Quincy Promes no lugar do apagado Ryan Babel e a Holanda melhorou, obrigando Portugal a recuar ligeiramente. No entanto, o feitiço virou-se contra o feiticeiro, já que a postura mais arrojada dos holandeses, permitiu vários lances de contra-ataque e numa dessas situações, apareceu o golo de Portugal. Excelente entendimento entre Bernardo Silva e Gonçalo Guedes, que depois de servido com mestria por Bernardo Silva, remata forte, abrindo o ativo. Seguiu-se a natural reação dos holandeses, mas a seleção portuguesa sempre alicerçada numa sólida e bem organizada defesa, nunca permitiu grandes veleidades. Numa altura em que a pressão holandesa era cada vez mais intensa, Fernando Santos, lançou Rafa Silva, que com a sua velocidade colocou em sentido os defesas contrários. Portugal melhorou e conseguir aguentar a vantagem até final, sagrando-se o primeiro vencedor da competição.

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Destaque individual para Rúben Dias, que se mostrou insuperável e intratável na zona recuada de Portugal, liderando a defensiva lusa. Do lado da Holanda, Virgil van Dijk esteve também muito sólido, justificando claramente a razão de ser considerado um dos melhore defesas centrais do mundo.

Em suma, uma exibição muito mais colorida do que a realizada no jogo das meias-finais, permitindo levantar o troféu, tornando-se na primeira seleção a o fazer e perpetuando o seu nome na história do futebol mundial.