O FC Porto perdeu pela primeira vez no campeonato, na deslocação ao Estádio da Capital do Móvel, frente ao Paço de Ferreira, num desafio onde tudo correu bastante mal.
As condições climatéricas não
eram as mais propícias para um jogo florido e embelezado, por isso, na minha
modesta opinião, o onze apresentado por Sérgio Conceição não foi o mais
correto, pois deveria ser um de mais combate, luta e garra. As ausências são
muitas, mas jogadores com Maxi Pereira e Gonçalo Paciência, por
serem mais fortes fisicamente que Jesús Corona e Majeed Waris, deveriam
jogar de inicio, mas não foi isso que se verificou.
Na primeira parte, a jogar a
favor do vento e com um relvado encharcado, os jogadores portistas mais avançados
nunca se conseguiram encontrar, efetuar uma jogada com 3 ou 4 trocas de bola ou
muito menos rematar enquadrado com a baliza, o que face a uma equipa que joga
para o ponto, é ouro. Os pacenses, pouco mais faziam, no entanto, no primeiro pontapé
de canto a favor, contra 7 dos portistas, uma bola mal aliviada pela defensiva
azul, origina um segundo cruzamento para a área onde apareceu o oportuno central
Miguel
Vieira, para empurrar para o fundo da baliza do desamparado Iker
Casillas. Em vantagem na partida e com as contingências do terreno de
jogo, os pacenses limitaram-se a defender e despachar a bola para longe, até ao
intervalo.
imagem fcporto.pt
Para a segunda metade urgiam
alterações ao jogo portista, mas Sérgio Conceição insistia no onze
inicial, mesmo sabendo que não tinha resultado, no entanto fruto de uma entrada
assertiva por parte dos castores, cedo se viu obrigado a mudar algo, fazendo
entrar Otávio para o lugar de Majeed, que teve um rendimento
praticamente nulo e 9 minutos depois, Gonçalo Paciência para o lugar de André
André. Mais com o coração do que com a razão, os portistas carregavam,
mas faltava discernimento, assertividade e sobretudo objetividade, na hora de
finalizar. As oportunidades iam surgindo, mas a bola parecia que não queria
entrar. Aos 68 minutos, Felipe foi empurrado na grande área,
Bruno
Paixão aponta para a marca de grande penalidade, mas Yacine
Brahimi, permite a defesa de Mário Felgueiras, num penalti que
espelha bem a exibição dos azuis e brancos, sem chama, sem fulgor e sem crença.
O falhanço perturbou ainda mais o jogo do FC Porto que pouco mais conseguiu
fazer até final da partida.
imagem fcporto.pt
No campo do destaque individual ninguém
esteve particularmente inspirado, no entanto Felipe, foi dos poucos
que lutaram. Nos castores, Rafael Assis esteve numa rotação altíssima,
apagando todos os fogos, correndo quilómetros.
0 comments