Sérgio Conceição fez algumas mudanças no onze inicial, motivadas pela gestão do plantel e também pelas ausências devido a lesões, apresentando Maxi Pereira no lugar de Ricardo Pereira, Otávio no lugar de Yacine Brahimi e Tiquinho Soares em vez do lesionado Vincent Aboubakar.

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O jogo iniciou-se com ambas as equipas a querem rapidamente aproximar-se das balizas contrárias e a proporcionar um começo agradável, num estádio composto por uma excelente moldura humana. Aos poucos os portistas iam pouco a pouco assumindo as despesas da partida e na primeira grande oportunidade, Tiquinho Soares isolado por Sérgio Oliveira, não perdoa e coloca os azuis e brancos em vantagem. O Chaves respondeu e colocou em sobressalto a defesa contrária num par de ocasiões, onde teve oportunidade para chegar à igualdade, mas quer José Sá, quer os defesas, nunca permitiram. Antes do intervalo, numa das diversas subidas de Maxi Pereira pelo seu flanco, cruza com mestria para o brilhante remate à meia volta de Tiquinho Soares, fazendo de forma espetacular o segundo do FC Porto. Os portistas chegavam ao intervalo com uma vantagem sólida e confortável, mas sem livrarem de alguns sobressaltos.

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Na segunda metade, com o FC Porto em vantagem por dois golos e com um jogo de exigência máxima para a Liga dos Campeões já na próxima quarta feira, foi com alguma naturalidade que o ritmo deixasse de ser tão intenso, mas apesar dessa situação, houve mais FC Porto do que Chaves. Com muita mais calma e de forma mais assertiva, os portistas foram explanando o seu futebol e os golos foram surgindo. Primeiro Moussa Marega, num golo bem ao seu estilo e no fim da partida, o melhor golo da tarde, numa excelente jogada de entendimento, finalizada de forma superior por Sérgio Oliveira após formidável assistência de Héctor Herrera. O resultado final cifrou-se em 4-0 mas poderia ser um pouco mais dilatado, uma vez que os portistas ainda acertaram por duas vezes nos postes da baliza adversária.

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Destaque individual para Tiquinho Soares, que parece renascido, disputando todos os lances como se fossem os últimos e marcando golos decisivos, sendo fundamental numa altura em que os habituais titulares da frente de ataque azul e branca, revelavam alguma fadiga. Do lado flaviense, destaque para Matheus Pereira que importunou diversas vezes os defesas portistas, através da sua velocidade e da capacidade técnica acima da média.