LEGO Marvel Super Heroes foi lançado em finais de novembro de 2013 para a plataforma PlayStation 4, versão utilizada para efetuar esta análise, e apesar de gostar bastante de ambos os universos deste título, LEGO e Marvel, nunca tinha passado por esta experiência.
Desenvolvido pela TT
Games e publicado pela Warner Bros. Interactive Entertainment,
o jogo repete uma fórmula já usada e com sucesso, em títulos disponibilizados
anteriormente, mas desta vez, recriando todo o ambiente bem característico e
mundialmente conhecido da Marvel.
O título segue a linha
orientadora do filme Os Vingadores e a ação ocorre depois da personagem Silver
Surfer ter visto a sua prancha destruída pelo vilão Dr.
Doom, na tentativa de usar os seus pedaços, denominados como Cosmic
Bricks, na congeminação de um plano maquiavélico para dominar o mundo, em
consonância com os outros vilões do universo Marvel, como por exemplo Loki,
Magneto, entre outros. Cabe-nos a nós, assumindo o papel dos bons da
fita, impedir esse desfecho, mas atenção que o final é totalmente
surpreendente.
Centrando atenções no modo
campanha, a sua premissa é simples, no entanto entusiasta e cativante, pois à
medida que vamos progredindo na história, novas personagens com poderes
inovadores, nos vão sendo disponibilizadas, garantindo com isso, toda a nossa
determinação e perseverança, com o intuito de desbloquear as personagens
favoritas. E nesse campo, regozijo em afirmar que a quantidade de personagens
que podemos desbloquear e todas elas jogáveis, são cerca de 140, a grande
maioria com características particulares e díspares entre si. Uma menção que me
apraz indicar, nem todas serão usadas no modo campanha, ou melhor na primeira
vez em que o terminamos, mas poderão e deverão utiliza-las no modo Free
Roam, para desbloquear colecionáveis e objetos secretos.
Aliás para terem uma ideia, assim
que concluí o modo campanha, apenas tinha atingido cerca de 20% da sua
totalidade, o que dá para perceber que para o terminarem a 100%, precisarão de
despender mais algum tempo. O modo Free Roam, que é desbloqueado depois
de terminar pela primeira vez a campanha, foi uma estratégia interessante
utilizada pela equipa responsável pelo desenvolvimento, permitindo
automaticamente aumentar a longevidade. Para além de podermos jogar novamente
todas as missões principais, mas escolhendo as personagens que mais nos
convier, ainda temos ao dispor missões secundárias, que por mais simples e
concisas que sejam, permitem desbloquear novas funcionalidades.
LEGO Marvel Super Heroes
é moldado para ser jogado de forma cooperativa e para além da diversão proporcionada
por uma experiência a dois, com os mais novos ou não, permite ainda ir jogando
com diferentes personagens. A jogabilidade é muito boa, com comandos simples e
práticos, mas ao mesmo tempo assertivos, permitindo aos mais novos, disfrutarem
de uma boa experiência.
Graficamente é muito agradável,
repleto de cores vibrantes e intensas, com muita coisa a acontecer em simultâneo,
no entanto, é necessário referir que em determinadas situações, e quando jogado
em modo cooperativo, o ângulo da camara em ecrã é dividido torna-se um
verdadeiro incomodo, impossibilitando de ter uma vista limpa e desimpedida,
muitas vezes confusa, fazendo perder a noção do local onde nos encontramos.
A sonoplastia está muito bem
conseguida, desde logo as músicas nas batalhas, mas também as vozes das diferentes
personagens, sempre muito bem enquadradas no espirito Marvel, onde o humor está
bem fiel e sempre presente.
Resumindo, LEGO Marvel Super Heroes é
um bom jogo, que segue a mesma linha dos antecessores e muito provavelmente os
subsequentes, no entanto ao utilizar o inesgotável universo da Marvel,
permitiu dar um salto qualitativo e quantitativo, sobretudo ao incluir imensas
personagens ao dispor do jogador. A diversão é garantida e redobrada se
jogarmos em conjunto com os mais novos.
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