JOGOS: LEGO Marvel Super Heroes | Análise

29.1.18


LEGO Marvel Super Heroes foi lançado em finais de novembro de 2013 para a plataforma PlayStation 4, versão utilizada para efetuar esta análise, e apesar de gostar bastante de ambos os universos deste título, LEGO e Marvel, nunca tinha passado por esta experiência.

Desenvolvido pela TT Games e publicado pela Warner Bros. Interactive Entertainment, o jogo repete uma fórmula já usada e com sucesso, em títulos disponibilizados anteriormente, mas desta vez, recriando todo o ambiente bem característico e mundialmente conhecido da Marvel.

O título segue a linha orientadora do filme Os Vingadores e a ação ocorre depois da personagem Silver Surfer ter visto a sua prancha destruída pelo vilão Dr. Doom, na tentativa de usar os seus pedaços, denominados como Cosmic Bricks, na congeminação de um plano maquiavélico para dominar o mundo, em consonância com os outros vilões do universo Marvel, como por exemplo Loki, Magneto, entre outros. Cabe-nos a nós, assumindo o papel dos bons da fita, impedir esse desfecho, mas atenção que o final é totalmente surpreendente.


Centrando atenções no modo campanha, a sua premissa é simples, no entanto entusiasta e cativante, pois à medida que vamos progredindo na história, novas personagens com poderes inovadores, nos vão sendo disponibilizadas, garantindo com isso, toda a nossa determinação e perseverança, com o intuito de desbloquear as personagens favoritas. E nesse campo, regozijo em afirmar que a quantidade de personagens que podemos desbloquear e todas elas jogáveis, são cerca de 140, a grande maioria com características particulares e díspares entre si. Uma menção que me apraz indicar, nem todas serão usadas no modo campanha, ou melhor na primeira vez em que o terminamos, mas poderão e deverão utiliza-las no modo Free Roam, para desbloquear colecionáveis e objetos secretos.


Aliás para terem uma ideia, assim que concluí o modo campanha, apenas tinha atingido cerca de 20% da sua totalidade, o que dá para perceber que para o terminarem a 100%, precisarão de despender mais algum tempo. O modo Free Roam, que é desbloqueado depois de terminar pela primeira vez a campanha, foi uma estratégia interessante utilizada pela equipa responsável pelo desenvolvimento, permitindo automaticamente aumentar a longevidade. Para além de podermos jogar novamente todas as missões principais, mas escolhendo as personagens que mais nos convier, ainda temos ao dispor missões secundárias, que por mais simples e concisas que sejam, permitem desbloquear novas funcionalidades.

LEGO Marvel Super Heroes é moldado para ser jogado de forma cooperativa e para além da diversão proporcionada por uma experiência a dois, com os mais novos ou não, permite ainda ir jogando com diferentes personagens. A jogabilidade é muito boa, com comandos simples e práticos, mas ao mesmo tempo assertivos, permitindo aos mais novos, disfrutarem de uma boa experiência.
Graficamente é muito agradável, repleto de cores vibrantes e intensas, com muita coisa a acontecer em simultâneo, no entanto, é necessário referir que em determinadas situações, e quando jogado em modo cooperativo, o ângulo da camara em ecrã é dividido torna-se um verdadeiro incomodo, impossibilitando de ter uma vista limpa e desimpedida, muitas vezes confusa, fazendo perder a noção do local onde nos encontramos.


A sonoplastia está muito bem conseguida, desde logo as músicas nas batalhas, mas também as vozes das diferentes personagens, sempre muito bem enquadradas no espirito Marvel, onde o humor está bem fiel e sempre presente.

Resumindo, LEGO Marvel Super Heroes é um bom jogo, que segue a mesma linha dos antecessores e muito provavelmente os subsequentes, no entanto ao utilizar o inesgotável universo da Marvel, permitiu dar um salto qualitativo e quantitativo, sobretudo ao incluir imensas personagens ao dispor do jogador. A diversão é garantida e redobrada se jogarmos em conjunto com os mais novos.

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