FILMES: Django Libertado (2012) | A minha opinião

30.1.18


Depois de ver xXx: O Regresso de Xander Cage desta vez optei por um filme que tinha bastante curiosidade em ver, mas que por este ou aquele motivo, nunca tinha acontecido, até agora.

A história desenrola-se no período que antecede a Guerra Civil nos Estados Unidos da América, onde Django (Jamie Foxx, de Baby Driver – Alta Velocidade ou Chefes Intragáveis), um escravo que é comprado por um caçador de recompensas, Dr. King Schultz (Christoph Waltz, de Sacanas Sem Lei ou 007 Spectre), com o objetivo de o ajudar no extermínio dos assassinos irmãos Brittle. A missão foi cumprida com tanto sucesso que ambos concordam em fazer uma parceria, tirar a vida aos criminosos mais procurados e ao mesmo tempo enriquecendo. No entanto, apesar de se manter fiel à sua demanda, Django tem em mente um objetivo bem definido, a libertação de Broomhilda von Shaft (Kerry Washington, de O Ritmo do Hip-Hop ou Scandal), a sua mulher que perdeu de vista quando ambos eram escravos. A sua procura, leva-os a “Candylan”, um local cujo proprietário é Calvin Candie (Leonardo DiCaprio, de Titanic ou The Revenant: O Renascido) e onde são cometidas as maiores atrocidades sobre os escravos, que têm o seu epílogo nas lutas mortais.


Através de um falso pretexto, a entrada numa dessas lutas, Dr. King Schultz e Django, são desmascarados por Stephen (Samuel L. Jackson, de Kong: Ilha da Caveira ou Vingadores: A Era de Ultron), fiel servidor e criado de Calvin Candie, que vê as suas suspeitas confirmarem-se, colocando a dupla perante um cenário avassalador, optar pela sua sobrevivência ou a libertação a todo o custo da sua amada.

Escrito e realizado por Quentin Tarantino (Sacanas Sem Lei ou Pulp Fiction), este filme retrata bem o estilo bem próprio e característico do realizador, com cenas de ação marcantes, intensas, sanguinárias e com uma pitada de humor negro. Outra situação bem própria do argumentista é a capacidade de tornar diálogos longos e aborrecidos em algo capaz de nos deixar extasiados, o que acontece inúmeras vezes neste filme. 


A prestação de excelência protagonizada pelos atores principais também ajudaram a elevar este filme a outro patamar, saltando à vista desde logo a relevante participação de Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio. No entanto, na minha opinião, quem mais se evidenciou pela excelente representação e caracterização da personagem atribuída, foi o bem conhecido Samuel L. Jackson.

Resumindo, bem sabemos que os filmes de Quentin Tarantino não agradam a todos, no entanto tudo neste título é extraordinário, captando a atenção do espectador desde bem cedo apresentando uma trama admirável e evolutiva, com cenas de ação intensas e de cortar a respiração, pinceladas com um humor bem próprio. Atrevo-me mesmo a afirmar que se não é um dos muitos fãs dos seus filmes e até poderá nunca o ser, mas pelo menos ao visualizar este filme fica de certeza marcado como uma experiência única e inolvidável.

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