Sérgio Conceição pouco mudou em relação aos encontros anteriores e a única novidade de destaque, foi a inclusão de Óliver Torres no onze inicial, o que já não acontecia desde setembro passado.

O jogo começou com os portistas a assumir as despesas da partida, mas uma equipa vitoriana bem montada, assente em processos bem estruturados defensivamente, impedia que o perigo chegasse ao guardião Douglas. Numa saída rápida para o ataque, Victor García, um ex-dragão cruza com precisão, para Raphinha que ganhou a frente ao defesa contrário e concluí de forma simples e prática para o golo do Vitória de Guimarães. Balde de água gelada no Estádio do Dragão, numa noite fria de inverno que ficou ainda mais fria. Os azuis e brancos reagiram, mas sempre mais com o coração do que com razão, terminando a primeira metade com muitas queixas em lances de difícil analise.

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Para a segunda parte, o FC Porto sabia que tinha que entrar forte e mais determinado do que nunca para conseguir virar o resultado e muito provavelmente foi essa a mensagem transmitida por Sérgio Conceição na palestra no balneário. Certo é que bem cedo os lances de perigo começaram a aparecer, e com a ajuda de um público entusiasta, os portistas remeteram o Vitória de Guimarães para a sua zona defensiva. Aos 57 minutos, Vincent Aboubakar restabelece a igualdade na partida, com um remate de primeira, não dando hipóteses a Douglas. Galvanizados, os jogadores portistas continuaram a carregar e conseguiram a reviravolta no marcador, através de uma jogada mágica de Yacine Brahimi, que trocou as voltas aos jogadores vimaranenses antes de picar a bola, com grande classe, sobre o guarda redes adversário. Em pouco mais de 10 minutos, o FC Porto dava a volta a um resultado parcial negativo, mas nem por isso abrandou a intensidade e o ritmo. As situações de perigo continuavam a aparecer e Moussa Marega em apenas 4 minutos, bisa na partida, primeiro ao desviar de cabeça um grande cruzamento de Hernâni Fortes e depois ao desviar oportunamente um centro com conta peso e medida de Ricardo Pereira. Até final, o Vitória de Guimarães ainda marcou, fruto de uma oferta de Diego Reyes, numa altura em que a partida já estava decidida.

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Destaque individual para Yacine Brahimi que numa altura em que o jogo poderia complicar, numa jogada completamente mágica, marca um golo de bandeira, que permitiu dar a volta ao resultado negativo. No Vitória de Guimarães, Raphinha deu continuidade aos bons sinais deixados nesta primeira metade da temporada, mostrando velocidade e capacidade técnica, marcando golos, apontoando o 13º em todas as competições.

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