Apesar dos muitos jogos disputados e por disputar em poucos dias, do cansaço ser bem visível em elementos chave e com muitos minutos nas pernas, Sérgio Conceição não arriscou e apresentou em campo o onze que mais vezes jogou junto esta temporada, sem nenhuma surpresa de última hora.

imagem fcporto.pt

Naturalmente a iniciativa da partida era dos azuis e brancos, mas o futebol praticado era ao contrário da sua imagem de marca, pouco pressionante e intenso. Numa altura em que pouco perigo tinha sido criado na zona defensiva do Tondela, um mau passe de Sulley Muniru (irmão do bem conhecido Sulley Muntari que jogou no Inter de Milão ou no AC Milan), isola Moussa Marega, que na cara de Cláudio Ramos não perdoa. O mais difícil estava conseguido, mas o Tondela que se apresentou bem estruturado e organizado, sobretudo defensivamente, nunca desistiu e procurou sempre importunar o adversário. Até final da primeira parte, os portistas podiam ter ampliado a vantagem, mas nem Vincent Aboubakar, que cabeceou ao poste e nem Jesús Corona que no cara a cara com o guarda redes adversário, permitiu a defesa a Cláudio Ramos, o conseguiram.

imagem fcporto.pt

 

Na segunda parte, o FC Porto continuava a exercer o domínio da partida, mas o golo da tranquilidade tardava em aparecer e um eventual golo do Tondela, sobretudo através dos inúmeros pontapés de canto que dispôs, podia ser fatal. Já bem perto do final, Yacine Brahimi introduz a bola no fundo da baliza, mas o VAR anula e bem o golo. No entanto a vitória não fugiu, e apesar de ser pela margem mínima a sua importância foi extrema.

imagem fcporto.pt

 

Destaque individual para Danilo Pereira, que apesar de ser notório algum desgaste pela carga de jogos, é uma peça fundamental no conjunto azul e branco. Diversas bolas recuperadas, muitos metros de terreno ganho na raça e na vontade, e ainda com tempo para perigosas subidas à área adversária, assistindo de forma magistral os seus companheiros. No Tondela, toda a sua linha defensiva esteve muito bem na partida, anulando muitos dos ataques portistas, mas Yordan Osorio destacou-se com um par de intervenções decisivas, subindo para a posição de médio, já no final da partida.

Resumindo, vitória magra, mas deveras importante, colocando o FC Porto isolado na liderança da prova, mesmo com 45 minutos a menos, pois terá que os disputar no dia 21 de fevereiro, frente ao Estoril, sendo ainda mais importante virar esse resultado parcial negativo, para cavar um fosso ainda maior para os diretos rivais.