DESPORTO: Supertaça Europeia - Final | Real Madrid – Manchester United | Rescaldo e opinião

9.8.17


O Real Madrid conquistou mais um título ao bater o Manchester United de José Mourinho na final da Supertaça Europeia disputada na magnifica National Arena Philip II em Skopje, Macedónia.

Antes de iniciar a minha análise, apenas destaco que o Real Madrid venceu as últimas onze finais internacionais que disputou e desta vez sem o melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo, a tempo inteiro.

imagem da uefa.com
Curiosamente, ou talvez não, o Man Utd começou e terminou melhor, mas tirando esses períodos, o domínio dos espanhóis foi tão avassalador que chegou a ameaçar a goleada perante as oportunidades flagrantes perdidas pelos jogadores do Real Madrid (2 bolas aos ferros da baliza e diversas grandes intervenções de De Gea).

O Man Utd entra forte e impõe a enorme capacidade física dos seus atletas pressionando bastante alto, surpreendendo claramente os seus oponentes, no entanto aos poucos os merengues foram-se superiorizando, acercando-se cada vez mais da área contrária através de fantásticas trocas de bola protagonizadas essencialmente pelos incansáveis jogadores do meio campo. Depois de alguns ameaços, o golo era previsível e Casemiro, quem diria que alguma vez iria ter o rótulo de fundamental no todo poderoso Real Madrid, abre o ativo após um cruzamento milimétrico de Carvajal, apesar de parecer estar ligeiramente adiantado (vídeo arbitro não existe nas provas europeias). O intervalo chega e a vantagem era justa apesar de poder ser bem mais dilatada.

imagem da uefa.com
José Mourinho lança o jovem Rashford na esperança de aumentar o jogo ofensivo, mas o Real Madrid continuou o seu carrossel mágico no meio campo e da maneira como o jogo decorria, e depois de Isco marcar o segundo golo, todos ficamos com a sensação que o vencedor estava encontrado e consequentemente a taça já tinha o seu destino traçado, mas subitamente tudo mudou porque Lukaku reduz a desvantagem no marcador redimindo-se de um falhanço escandaloso anterior. Até final, os ingleses forçaram o empate e finalmente conseguiram incomodar a defensiva espanhola, tendo mesmo pairado o espectro do empate, mas que não se veio a verificar.

imagem da uefa.com
A nível individual, destaque natural para os elementos do meio campo merengue, Luka Modric, Toni Kroos e Isco, todos eles com uma capacidade de passe sobrenatural, para além do omnipresente e inesgotável Casemiro. Do lado inglês, Nemanja Matic e Paul Pogba conseguiram aparecer mais na parte final do encontro, sobretudo depois da entrada de Marouane Fellaini, curiosamente a jogar na zona mais avançada do que habitual fazendo uso do fortíssimo jogo aéreo.

imagem da uefa.com
Para a história fica mais um titulo para o Real Madrid, e para Zinedine Zidane que em pouco mais de dois anos ao leme do conjunto espanhol já conquistou duas Liga dos Campeões, duas Supertaças Europeias, um Mundial de Clubes e uma Liga Espanhola.

Fiquem com o resumo da partida:

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