JOGOS: Horizon Forbidden West: Burning Shores| Análise

4.5.23

Burning Shores é a mais recente expansão (DLC) do idolatrado título Horizon Forbidden West, um exclusivo PlayStation 5 e acrescenta diverso conteúdo, ampliando um pouco a experiência, tal como aconteceu com o seu antecessor Horizon Zero Dawn através da expansão The Frozen Wilds.

Como não poderia deixar de ser, para darmos início a esta nova aventura, necessitamos de ter concluído o modo principal de Horizon Forbidden West, incluindo a missão Singularidade. Pouco tempo depois, Aloy recebe uma chamada Sylens dando conta que algo o perturba e que ainda pode ser uma ameaça, pelo que sugere que ela se dirija até às Burning Shores, um arquipélago vulcânico formado a partir das ruínas de Los Angeles, com o intuito de averiguar os eventuais perigos. Assim que chega ao local indicado, Aloy rapidamente se apercebe que algo está errado, uma vez que é subitamente atacada e derrubada do seu transporte. Resgatada por Seyka, uma nova personagem e membro da tribo Quen, ambas conjugam interesses e partem em busca de respostas, dando início à nova trama desta expansão, assegurando que certamente irá surpreender.

Burning Shores, um arquipélago vulcânico formado a partir das ruínas de Los Angeles, com o intuito de averiguar os eventuais perigos

Por razões óbvias, tenho que parar de escrever sobre o enredo, salientando apenas que Burning Shores é sem sombra de dúvidas, um importante acréscimo, conferindo ao jogo um lado muito mais emocional e sentimental, bem ao estilo de um longa metragem digna de Hollywood. Atrevo-me a ir um pouco mais longe, afirmando que o Burning Shores de Horizon Forbidden West não é apenas uma excelente continuação pós-jogo, uma vez que brilha e muito, graças ao contributo de uma surpreendente e inesperada personagem da série, Seyka.

Para os mais atentos, em Forbidden West, encontramos os Quen pela primeira vez nas ruínas de São Francisco, através da personagem Alva, que se encontra com sede de conhecimento e demonstra uma personalidade encantadora. É revelado que uma expedição dos Quen acaba em naufrágio, devido a uma tempestade catastrófica, sendo um elemento separado do resto da sua tripulação. O que aconteceu com o outro Quen permaneceu um mistério até o este DLC Burning Shores, sendo que algo de semelhante ocorreu, mas agora noutra grande cidade costeira da Califórnia, Los Angeles.

não é apenas uma excelente continuação pós-jogo, uma vez que brilha e muito, graças ao contributo de uma surpreendente e inesperada personagem da série, Seyka.

Para além deste importante acrescento à história, o que salta imediatamente à vista são os novos locais do mapa. A mítica cidade americana foi completamente devastada por eventos cataclísmicos, dando origem a pequenas ilhas, que podem ser exploradas e acedidas por via marítima ou aérea. A presença de lava nas áreas vulcânicas, bem perto das águas cristalinas das praias e das densas florestas, é outra grande novidade, conferindo uma invulgar beleza aos cenários, que já eram de grande qualidade. Corro o risco de ser mal interpretado, mas considero um dos locais mais agradáveis de se visitar, por isso penso mesmo que a Guerrilla Games guardou para esta expansão, a melhor localidade de todas.

A jogabilidade está evidentemente similar ao jogo original, sendo que agora é possível utilizar a habilidade de mergulhar, quando estamos a voar numa máquina convertida. É uma funcionalidade em estreia e que se revelou importante para o desenrolar da aventura. Existem obviamente novas máquinas para enfrentarmos, mas também novas armas e fatos para Aloy. Outra novidade, é a presença quase constante de Seyka ao lado de Aloy, em todas as missões principais, o que é raro, pois salvo uma ou outra exceção, ela é uma aventureira solitária.

A presença de lava nas áreas vulcânicas, bem perto das águas cristalinas das praias e das densas florestas

Horizon Forbidden West: Burning Shores revelou ser uma expansão credível e bastante apetecível, não se limitando a prolongar um pouco a longevidade, mas sim introduzindo importantes pontos, quer na narrativa, quer apresentando missões interessantes e quebra-cabeças desafiantes. Ao invés de que aconteceu em Horizon Zero Dawn: Frozen Wilds, que sinceramente foi um DLC que pouco ou nada de relevante adicionou à aventura, Horizon Forbidden West: Burning Shores é sem dúvida fundamental, sobretudo para o evoluir da personagem Aloy. Fico com a sensação que faz parte de um processo experimental ou de preparação de terreno dos estúdios de desenvolvimento, para no futuro ser lançado um terceiro capítulo da saga Horizon.

Resumindo, Horizon Forbidden West: Burning Shores é uma experiência obrigatória para todos o que jogaram o título principal, funcionando como um atestado à qualidade apresentada. Não se limita a acrescentar conteúdo, apresentando importantes aspetos sobre a personagem Aloy, abrindo as cortinas para um eventual terceiro jogo.

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas


 
 

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