O FC Porto descolou-se ao Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, em Sevilha, para defrontar o Chelsea num encontro referente à 2ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, acabando por vencer a partida, mas perdendo a eliminatória.

Sérgio Conceição fez algumas alterações no onze e na estrutura da equipa, fazendo a equipa alinhar num 4-4-3 ou invés do habitual 4-4-2, povoando o meio campo, mantendo Marko Grujic na equipa e deixando Moussa Marega encarrega das despesas atacantes.

Tal como se sucedeu no encontro da 1ª mão, o domínio do jogo foi repartido, porém com mais controlo e posse de bola por parte dos dragões, no entanto, os londrinos jogavam claramente com o resultado positivo que tinham alcançado. Muito bem organizados no plano defensivo, os defesas ingleses nunca permitiram grandes ocasiões ao ataque azul e branco, salvo uma ou outra exceção. E nestes jogos, o detalhe faz toda a diferença (no jogo anterior onde dois erros do FC Porto permitiram dois golos ao adversário), porém os erros cometidos pelo Chelsea não foram aproveitados pelos portistas, e apesar de não serem muito, eles aconteceram. Os primeiros 45 minutos foram-se aproximando do fim e apesar de mais FC Porto os resultados práticos eram praticamente nulos, chegando ao intervalo com 0-0 no marcador.

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Sérgio Conceição sabia que tinha que arriscar, no entanto, arriscar em demasia podia ser fatal, por isso a equipa que entrou em campo foi exatamente a mesma e as características do jogo também se mantiveram inalteradas, ainda que o Chelsea aparecesse mais mandão e a querer dominar a posse da bola. Por volta dos 60 minutos, finalmente a mudança no esquema, entrando Mehdi Taremi para o lugar de Marko Grujic e os portistas começaram desde logo a ter mais presença na área adversária. O jogador iraniano mostrou logo serviço, cabeceando para a defesa de Edouard Mendy e ainda libertando Marega para a sua zona de conforto, aparecendo mais em jogo. No entanto o golo não surgia e o tempo ia passando, até que já depois de muitas alterações e apenas no último minuto da partida, finalmente o golo de honra. Cruzamento de Nanú e finalização de pontapé de bicicleta de Mehdi Taremi, porém não havia tempo para mais.

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Destaque individual para Mehdi Taremi uma vez que a sua entrada revolucionou o ataque da equipa e marcar um golo daquela categoria e logo na Liga dos Campeões, certamente ficará para a história. Do lado londrino, destaque para Christian Pulisic que foi dos poucos que conseguiu criar algum perigo perto da defesa portista.

Resumindo, vitória com sabor muito amargo pois foi insuficiente para avançar na competição. O FC Porto volta aos jogos no próximo domingo, deslocando-se à Madeira para defrontar o Nacional.