Depois de ter visto a série Stranger
Things, estou de volta novamente com uma série, que inclusive já
tinha começado a ver à muito tempo atrás mas acabei por deixar a meio e agora,
face ao problema que vivemos, o tempo livre aumentou e consegui ver do início
ao fim, as oito temporadas (73 episódios) que constituem a série Game
of Thrones.
A história de Game
of Thrones conta sobretudo as peripécias, conflitos, esquemas e movimentações
de várias figuras poderosas de Westeros que competem entre si para
ocupar o Trono de Ferro e governar os destinos dos Sete Reinos, no entanto outros
perigos espreitam. Resumindo de uma forma incrivelmente sucinta, um pouco de
tudo acontece, entre batalhas, intrigas, alianças, casamentos, assassinatos e
crises de sucessão, ou seja, algumas personagens estão dispostas a fazer de
tudo para sobreviver e serem coroados Reis. No entanto, nesta incrível sede de
poder, um perigo gélido vindo do Norte, ameaça a vida de todos e só a união dos
exércitos conseguirá fazer face a tal vicissitude. Será que serão bem-sucedidos?
Que governará os Sete Reinos? Tudo perguntas que só deverão ser respondidas através
da visualização de todos os episódios que constituem esta magnifica série.
Criada e realizada por David
Benioff (Projeto Gemini ou O Menino de Cabul) e D.B. Weiss (Nunca Chove em
Filadélfia), sendo baseada nos fantásticos livros A Song of Ice and Fire de
George
R. R. Martin, a premiada série Game of Thrones conta com um vasto
reportório de atores bem conhecidos, dos quais se destacam Peter Dinklage (Três Cartazes à
Beira da Estrada ou Pixels), Lena Headey (300 ou Orgulho e Preconceito e
Guerra), Emilia Clarke (Exterminador: Genusys ou Han Solo: Uma História de Star
Wars), Kit Harington (Pompeia ou O Sétimo Filho), Sophie Turner (X-Men: Fénix
Negra ou X-Men: Apocalipse), Maisie Williams (The Falling ou Cyberbully), Nikolaj
Coster-Waldau (Oblivion ou Os Deuses do Egipto), Iain Glen (Resident Evil:
Capítulo Final ou Lara Croft: Tomb Raider), John Bradley (Patient Zero ou
American Satan), Alfie Allen (John Wick ou O Predador), Conleth Hill (The Isle
ou Tudo Pode Dar Certo), Liam Cunningham (Brisa de Mudança ou Confronto de
Titãs), Gwendoline Christie (Star Wars: Episódio VII ou The Hunger Games: A
revolta), entre outros.
Game of Thrones pode eventualmente
ser inicialmente demasiado confusa e complexa, fazendo os espetadores
perderem-se ligeiramente nos conflitos da trama, mas assim que conseguimos
enraizarmo-nos na história, automaticamente ficamos vidrados, só querendo ver os
episódios uns atrás dos outros. É incrível a quantidade surreal de voltas e
mudanças que a história nos proporciona, ficando muitas vezes a pensar para nós
próprios “E agora? Como vão conseguir
sair desta situação? Será que é fim da linha para esta personagem? Quem mais
será pretendente ao Trono? Quem irá morrer? Ou quem mais será traído?”. Game
of Thrones é uma série forte e dura, sem complexos e que pode chocar
quem não estiver com o espirito certo, uma vez que aborda inúmeros temas que
ainda podem ser algo controversos aos olhos da nossa sociedade nos dias que
correm. Em jeito de conclusão, queria acrescentar que foi uma série que me
marcou muito, onde criei laços sentimentais com algumas personagens e sobretudo
ficando com uma sensação de enorme vazio, assim que cheguei ao seu final. E
quando assim é, está tudo dito em relação à colossal qualidade existente em Game
of Thrones, tornando-se como uma das minhas séries favoritas.
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