Nioh 2 cujo a data de
lançamento foi o dia 13 de março, chega até nós pelas mãos dos estúdios de
desenvolvimento Team Ninja, responsável por jogos como Ninja Gaiden e Dead
or Alive e foi publicado na europa pela Sony Interactive Entertainment.
Nioh 2 que curiosamente é
o jogo seguinte da franquia, depois de Nioh ter sido lançado em fevereiro
de 2017, no entanto a sua história funciona como uma espécie de prequela do
título original. As parecenças com o Nioh são por demais evidentes, no
entanto neste novo título saltam à vista algumas particularidades que conferem mais
robustez e vigor ao novo título da Team Ninja.
A história desenrola-se em 1555 na violenta região feudal do Japão do período Sengoku,
mais precisamente 50 anos antes da ação de Nioh, onde depois de uma introdução
que nos elucida um pouco sobre os terríveis acontecimentos que assolam a
região, somos presenteados com uma ferramenta para a criação da nossa
personagem. Como um bom RPG, as
opções de caraterização do nosso guerreiro são imensas, detalhadas e
tremendamente completas, pelo que é garantido que irão aparecer personagens
incrivelmente concebidas e seguramente que o jogador irá despender imenso tempo
a aprimorar e a personalizar o seu herói.
Terminado o processo, temos a
possibilidade de centrarmos atenções em alguns tutoriais sobre os movimentos
básicos da personagem ou técnicas de combate, pelo que sugiro a todos os que
estão a iniciar esta aventura pela primeira vez e não passaram pelo primeiro Nioh,
a não saltarem este aspeto, pois é extremamente útil para perceberem as
mecânicas do jogo. Aos mais experientes, apesar de o apelo não ser tão vigoroso,
recomendo pelo menos o tutorial de combate, pois em Nioh 2 existem algumas
mudanças na forma como a personagem pode abordar os confrontos.
Sendo Nioh 2 um RPG de ação, o foco principal está no
combate e se no seu antecessor essa característica já era bem evidente, posso
adiantar que neste título o combate está num nível ligeiramente superior. Num
título em que a história é quase um acessório é normal que o combate assuma
protagonismo e nas lutas contra os temíveis bosses
é claramente percetível a qualidade do trabalho desenvolvido nessa vertente.
Nada é mais reconfortante do que derrotar um chefe, uma vez que a sensação
gratificante da vitória se sobrepõe superiormente às inúmeras derrotas que
iremos efetivamente sofrer e uma coisa vos garanto, não irão ser poucas.
Ainda no combate, uma inovação é
a possibilidade de alternar entre as capacidades combativas de um humano com as
místicas e espiritosas habilidades de um yokai,
garantindo argumentos extras para derrotar os nossos inimigos. Uma espécie de
funcionalidade que transforma o nosso guerreiro em metade humano, metade
espirito, abonando-o com poderes especiais que vão desde golpes mais poderosos,
ataque à distância ou maior velocidades em atacar os inimigos, os quais poderão
fazer toda a diferença num intenso e duro combate. Para finalizar, em
determinados locais existem as “Benevolent
Graves” onde podemos evocar os espíritos de outros jogadores que passaram
por este local, que controlados pela inteligência artificial, nos auxiliam na
nossa demanda, sobretudo na luta contra os chefes principais.
Num titulo deste género é de
extrema importância que a jogabilidade seja assertiva e fluída, porque senão
pode comprometer toda a experiência. Se em Nioh essa faceta já era visível, em Nioh
2 a jogabilidade ainda evoluiu para patamares superiores. É incrível
como tudo se conjuga de uma forma harmoniosa, resultando em combates
completamente frenéticos e deveras intensos. O grafismo, aliado a uma
sonoplastia de eleição, complementam toda a experiência, fazendo-nos sentir
mesmo dentro do próprio combate. A versão que tive acesso tinha a possibilidade
de escolher a linguagem em inglês ou japonês, acompanhado de legendas em
português, no entanto, na minha opinião, se poderem optar pela linguagem no
idioma original, o resultado final da experiência é mesmo impressionante.
Em suma, Nioh 2, tal como o seu
antecessor, não é um jogo de fácil absorção, pois irá necessitar de muita
atenção e paciência por parte do jogador, no entanto, quando nos entranhamos na
experiência e começamos a ultrapassar os inimigos mais complicados, só queremos
continuar a jogar, jogar e jogar.
Esta análise foi realizada através de uma cópia cedida pelo
representante de relações públicas da PlayStation Portugal.
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