De volta ao Football Manager,
nomeadamente aos desafios sugeridos pelo site FMTRENDGAMES,
que apontava 14 equipas que ainda não possuem troféus nas vitrines dos
respetivos museus.
#06 – Levadiakos FC
Este clube de futebol grego foi
formado quando duas equipas locais (Pallevadiaki e Trofonios) se fundiram em
1961. Desde a sua criação, o clube andou sempre a lutar para se manter no
escalão superior da Liga Grega. Desde essa altura até meados de 2005, o Levadiakos
FC nunca conseguiu a estabilidade no primeiro escalão grego, ora
subindo num ano, ora descendo no outro. Entretanto o clube fez algumas
melhorias e independentemente de algumas performances menos positivas, tem-se
aguentado mais tempo na primeira divisão, no entanto, talvez por percurso
acidentado, nunca conseguiu conquistar um troféu.
A temporada arrancou com a normal
verificação de quem cumpria os requisitos para ficar no plantel e face à
realidade do clube, uma vez que a apertada condição financeira não dava grande
margem de manobra, chegaram ao clube a custo zero, Victor Anichebe ponta de
lança internacional nigeriano, já com muita experiência, para ser o titular da
equipa, Tasos Lagos médio defensivo com muito futebol da primeira liga
grega, para ser o dono da posição seis. Em janeiro, chegou por empréstimo do V.
Guimarães, Ola John para compensar a saída do titular da posição e foi
importante na manobra da equipa. Giuseppe Terranova, Jake
Aresti Pietro Romano e Gideon Adu-Peprah tudo jovens
valores a pensar no futuro, que não tiveram minutos na equipa principal nesta primeira
temporada.
No plano inverso, deixaram o
clube Chumbinho médio ofensivo, vendido ao Góias por €150
mil euros (podendo atingir os €190 mil euros). No mercado de janeiro,
partiram mais três jogadores, Marko Markovski e Marko
Stanojevic, que até jogaram algumas vezes, mas iriam ter poucas
oportunidades, sendo importante realizar um pequeno encaixe financeiro. Foram
ambos para o mesmo clube, FK Radnicki da Sérvia, a troco de €77
mil euros (podendo atingir os €95 mil euros) e €33,5 mil euros (podendo atingir
os €41 mil euros). Por fim, Lenny Nangis um dos nossos jogadores
mais influentes, recebeu uma proposta irrecusável dos holandeses do FC
Groningen, que fui obrigado a aceitar de modo a não prejudicar o
saudável ambiente do balneário, ainda assim apesar de ter rendido aos cofres do
clube €475 mil euros, considero que se tivesse saído no final da
temporada, poderia ter valido muito mais dinheiro.
A nível desportivo e como é
habitual nas equipas orientadas por mim, o treinador adjunto é que toma conta
da equipa na pré-época, mas sempre utilizando as táticas delineadas
inicialmente. Realizamos uma pré-temporada com muito jogos e apenas perdemos
um, frente ao ND Gorica da Eslovénia. Na Superliga da Grécia, de certo modo
beneficiamos de alguns dos candidatos terem começado com pontos negativos,
nomeadamente o Panathinaikos que foram deduzidos 6 pontos devido a má gestão
financeira e o PAOK que foram deduzidos 2 pontos por desordem dos adeptos. Por
outro lado, clubes como o crónico candidato Olympiakos e o sempre difícil
AEK,
estiveram abaixo do que podem e sabem, permitindo à nossa equipa conquistar o
título com 7 pontos de vantagem sobre a outra surpresa da prova, o Panaitolikos.
Sinceramente não contava vencer a competição, mas soubemos aproveitar bem os
resultados negativos dos adversários.
Na Taça da Grécia, fomos
eliminados nos oitavos de final pelo Asteras Tripolis, equipa que viria a
descer de divisão, perdendo fora por 0-1 e não indo além de um empate, em nossa
casa por 2-2. Até essa altura eliminamos o Trikala, Atromitos e Ergotelis.
Foi assim atingido o objetivo de
conquistar algum título e logo a Superliga da Grécia que
confesso que foi alcançado com muita surpresa, pois desconhecia o potencial da
equipa e haviam outros clubes com maior capacidade financeira e com mais
qualidade.
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