O FC Porto recebeu e venceu o rival SL Benfica, encurtando a distância para o primeiro lugar, estando agora a 4 pontos.

Sérgio Conceição fez apenas uma alteração ao onze que mais vezes joga, fazendo entrar Pepe para o lugar de Chancel Mbemba, voltando a colocar Jesús Corona na posição de defesa direito.

A primeira metade foi um autentico hino ao futebol, com golos, jogadas de perigo, situações duvidosas e alguma tensão, pelo que se todos os jogos fosse sempre assim, a Liga NOS seria das melhores do mundo. O FC Porto estava obrigado a ganhar, porque poderia afastar-se fatalmente da luta pelo título e talvez por isso mesmo aproveitou a entrada mais expetante do visitante. Com apenas 10 minutos de jogo e já depois de Pepe ter errado por pouco a baliza de Odysseas Vlachodimos, Sérgio Oliveira abriu o ativo num remate de grande efeito e bastante colocado, depois de uma boa jogada pelo flanco direito. Os encarnados responderam de imediato e na primeira aproximação à baliza de portista, empatam a partida, por Carlos Vinícius, num lance onde Agustín Marchesín poderia ter feito um pouco melhor. Porém, os azuis e brancos não se atemorizaram e partiram em busca de novo golo, sempre pressionando muito alto, intenso e sem deixar respirar o adversário. Já bem perto do final parcial, corte com a mão dentro da grande área por parte de Ferro, que valeu uma grande penalidade assinalada pelo VAR e onde Alex Telles não falhou, colocando novamente o FC Porto na frente do marcador. Mesmo antes do apito final dos primeiros 45 minutos, mais uma jogada rápida do ataque azul e branco, onde Moussa Marega ganha as costas da defesa encarnada, cruzando para a pequena área, aparecendo Rúben Dias a desviar para a própria baliza, estabelecendo o 3-1 ao intervalo.

imagem fcporto.pt

 

Para a segunda parte, pedir mais do mesmo seria talvez exigir demais dos jogadores, para além que com o aproximar do final do jogo, é normal que estes se resguardem mais na tentativa de segurar o resultado. No entanto, o SL Benfica novamente na primeira aproximação à baliza portista nos segundos 45 minutos, volta a marcar e outra vez por Carlos Vinícius, lançando a incerteza no resultado. O FC Porto claramente menos intenso e pressionante, mas controlando as incidências da partida, ia atacando apensa pela certa, sendo muito mais calculista e zeloso. Com a passagem do tempo, os treinadores iam apostando os seus trunfos e o jogo ia perdendo alguma qualidade, arrastando-se até final, pertencendo a maior oportunidade a Luis Díaz, que teve tudo para fazer o 4-2, mas perdeu-se em fintas quando só tinha o guarda redes adversário pela frente.

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Destaque individual para Sérgio Oliveira, que parece que está de regresso às boas exibições, realizando um jogo completo, com passes certeiros, golo e uma atitude dentro de campo digna de um verdadeiro dragão. Do lado visitante, claramente Carlos Vinícius pelos golos que marcou, foi um jogador em evidencia.