O FC Porto recebeu no Estádio
do Dragão e venceu o Gil Vicente por 2-1, regressando
assim às vitórias para a Liga NOS.
Sérgio Conceição privado
de elementos como Pepe, Otávio, Danilo Pereira, Shoya Nakajima e Zé
Luis, lançou no onze inicial Wilson Manafá, Romário Baró, Sérgio Oliveira
e Matheus Uribe.
Demonstrando muita
intranquilidade e apatia, os azuis e brancos não conseguiam circular a bola
como deviam, errando demasiados passes fáceis e nem sequer chegavam perto da
grande área adversária, que estando bem organizados e com a lição bem estudada,
iam anulando qualquer investida ofensiva dos portistas. Apesar de alguns
movimentos razoáveis da zona intermediária portista, sobretudo através de Romário
Baró, Sérgio Oliveira e Matheus Uribe, nunca era dado o
devido seguimento na conclusão da jogada. O jogo arrastava-se para o seu termo
parcial quando numa das raras saídas rápidas para o ataque dos gilistas, uma
excelente combinação entre Lourency e Fernando Fonseca, que
cruza com conta, peso e medida para a finalização à ponta de lança de Sandro
Lima, gelando as despidas bancadas do dragão. Ainda assim, no minuto
seguinte o FC Porto chega ao empate, num cruzamento teleguiado de Matheus
Uribe para o cabeceamento de Iván Marcano, fixando o 1-1 como o
resultado ao intervalo.
imagem fcporto.pt
Para a segunda parte, os azuis e
brancos sabiam que cada minuto que passasse sem conseguir marcar, era um tónico
para o aumento da ansiedade, intranquilidade e preocupação, pelo que era
necessária uma união forte entre todos de modo a ultrapassar o adversário. E
realmente isso verificou-se em parte, pois a reentrada na partida coincidiu com
o melhor período dos portistas, protagonizando 20 minutos mais perto do nível
habitual, que resultaram num golo de grande efeito de Sérgio Oliveira, dando a
cambalhota no marcador. Vítor Ferreira e Luis
Díaz foram chamados à partida e deram mais criatividade e dinamismo ao
jogo do FC Porto, que não só não conseguiu alargar a vantagem por mera
infelicidade. Aos 72 minutos, uma expulsão despropositada de João
Afonso aniquilou qualquer eventual tentativa de chegar ao empate por
para dos gilistas, que ainda assim com 10 elementos apenas, exploraram a
aparente intranquilidade da zona recuada dos portistas, mas sem resultados
práticos.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Sérgio
Oliveira, pela forma como tentou liderar a equipa e ainda pelo golo de
belo efeito que apontou. Do lado gilista, apesar de não realizar um jogo
espetacular, Bozhidar Kraev nota-se que tem qualidade.
2 comments
Como diz na sua análise ao jogo Carlos Silva-NECTEP, entre FCPORTO e GIL VICENTE.Os portistas entraram na partida com muita intranquilidade e apatia com demasiados passes errados, onde os gilistas iam anulando algumas investidas dos portistas. Entraram melhor na segunda parte e conseguiram dar a cambalhota no marcador.
ResponderEliminarConcordo plenamente com o Carlos Silva. O FC PORTO fez uma primeira parte muito fraquinha, embora, depois estar a perder conseguiu o empate, que foi muito bom. No tempo complementar, os portistas entraram bem no jogo, dando mais qualquer arzinho de sua graça, conseguindo até dar a volta ao marcador. Foi uma vitória importante valendo os três pontos em disputa, portanto, objectivo cumprido.
Também concordo com o destaque de Carlos Silva, que vai o SERGIO OLIVEIRA, pois, além de jogar muito bem fez um grande golo que valeu a vitória.
Saudações desportivas e até à próxima.
Abraços.
Obrigado pelo comentário. Nota-se claramente que os jogadores estão intranquilos e as coisas não correm como deviam. Abraço
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