DESPORTO: Liga NOS | FC Porto – Gil Vicente | Rescaldo e opinião

29.1.20


O FC Porto recebeu no Estádio do Dragão e venceu o Gil Vicente por 2-1, regressando assim às vitórias para a Liga NOS.

Sérgio Conceição privado de elementos como Pepe, Otávio, Danilo Pereira, Shoya Nakajima e Zé Luis, lançou no onze inicial Wilson Manafá, Romário Baró, Sérgio Oliveira e Matheus Uribe.

Demonstrando muita intranquilidade e apatia, os azuis e brancos não conseguiam circular a bola como deviam, errando demasiados passes fáceis e nem sequer chegavam perto da grande área adversária, que estando bem organizados e com a lição bem estudada, iam anulando qualquer investida ofensiva dos portistas. Apesar de alguns movimentos razoáveis da zona intermediária portista, sobretudo através de Romário Baró, Sérgio Oliveira e Matheus Uribe, nunca era dado o devido seguimento na conclusão da jogada. O jogo arrastava-se para o seu termo parcial quando numa das raras saídas rápidas para o ataque dos gilistas, uma excelente combinação entre Lourency e Fernando Fonseca, que cruza com conta, peso e medida para a finalização à ponta de lança de Sandro Lima, gelando as despidas bancadas do dragão. Ainda assim, no minuto seguinte o FC Porto chega ao empate, num cruzamento teleguiado de Matheus Uribe para o cabeceamento de Iván Marcano, fixando o 1-1 como o resultado ao intervalo.

imagem fcporto.pt
 
Para a segunda parte, os azuis e brancos sabiam que cada minuto que passasse sem conseguir marcar, era um tónico para o aumento da ansiedade, intranquilidade e preocupação, pelo que era necessária uma união forte entre todos de modo a ultrapassar o adversário. E realmente isso verificou-se em parte, pois a reentrada na partida coincidiu com o melhor período dos portistas, protagonizando 20 minutos mais perto do nível habitual, que resultaram num golo de grande efeito de Sérgio Oliveira, dando a cambalhota no marcador. Vítor Ferreira e Luis Díaz foram chamados à partida e deram mais criatividade e dinamismo ao jogo do FC Porto, que não só não conseguiu alargar a vantagem por mera infelicidade. Aos 72 minutos, uma expulsão despropositada de João Afonso aniquilou qualquer eventual tentativa de chegar ao empate por para dos gilistas, que ainda assim com 10 elementos apenas, exploraram a aparente intranquilidade da zona recuada dos portistas, mas sem resultados práticos.

imagem fcporto.pt
 
Destaque individual para Sérgio Oliveira, pela forma como tentou liderar a equipa e ainda pelo golo de belo efeito que apontou. Do lado gilista, apesar de não realizar um jogo espetacular, Bozhidar Kraev nota-se que tem qualidade.

Resumindo, o regresso às vitórias era imperial pelo que nesse aspeto o objetivo foi atingido, apesar de mais uma vez a exibição deixar a desejar. O FC Porto volta aos jogos no próximo sábado, deslocando-se ao Estádio do Bonfim para defrontar o V. Setúbal, em mais uma jornada da Liga NOS.


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2 comments

  1. Como diz na sua análise ao jogo Carlos Silva-NECTEP, entre FCPORTO e GIL VICENTE.Os portistas entraram na partida com muita intranquilidade e apatia com demasiados passes errados, onde os gilistas iam anulando algumas investidas dos portistas. Entraram melhor na segunda parte e conseguiram dar a cambalhota no marcador.
    Concordo plenamente com o Carlos Silva. O FC PORTO fez uma primeira parte muito fraquinha, embora, depois estar a perder conseguiu o empate, que foi muito bom. No tempo complementar, os portistas entraram bem no jogo, dando mais qualquer arzinho de sua graça, conseguindo até dar a volta ao marcador. Foi uma vitória importante valendo os três pontos em disputa, portanto, objectivo cumprido.
    Também concordo com o destaque de Carlos Silva, que vai o SERGIO OLIVEIRA, pois, além de jogar muito bem fez um grande golo que valeu a vitória.
    Saudações desportivas e até à próxima.
    Abraços.

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    1. Obrigado pelo comentário. Nota-se claramente que os jogadores estão intranquilos e as coisas não correm como deviam. Abraço

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