Sérgio Conceição efetuou diversas alterações no onze que habitualmente tem apresentado, umas por lesão (Pepe), outras por questões disciplinares (Agustín Marchesín, Renzo Saraiva, Matheus Uribe e Luis Díaz) e outra por opção (Tiquinho Soares), colocando em campo e pela primeira vez titulares esta temporada, Diogo Costa, Mamadou Loum e Fábio Silva, para além do regressado Moussa Marega que já não era opção há algum tempo.

Os jogos no Estádio do Bessa pela sua carga simbólica, uma vez que são o Dérbi da cidade invicta, normalmente e tradicionalmente são sempre emotivos e complicados para o FC Porto. Este em particular, devido à fase menos positiva que os portistas se encontravam e face às questões de ordem disciplinar que antecederam a partida, afigurava-se de extrema importância. Com um onze recheado de novidades, nada melhor que um golo cedo para tranquilizar a equipa e lança-la para um bom jogo. Alex Telles ganha uma bola à entrada da área e ligeiramente descaído para o lado esquerdo, remata forte e colocado, não dando hipóteses a Rafael Bracali, abrindo o ativo logo aos 9 minutos. Sempre disputado até aos limites e muitas vezes a ultrapassa-los ligeiramente, o Boavista tentava responder, mas os azuis e brancos mostravam-se muito bem organizados defensivamente. Empenho, garra e atitude não faltaram, onde cada jogador mostrava-se determinado a ganhar os duelos individuais, mas sempre em prol do coletivo, no entanto era notória que a qualidade nem sempre estava presente. 

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Para a segunda metade, os portistas tinham que ter bastante atenção à reação dos axadrezados e ao mesmo tempo não baixarem a pressão e intensidade que demonstraram no primeiro tempo, mas com o passar do tempo, foi claramente percetível que os jogadores começaram a pensar mais em segurar o resultado do que propriamente dilata-lo. Mantendo sempre o jogo afastado da grande área de Diogo Costa, os azuis e brancos iam dominando e controlando a partida e já depois das entradas de Zé Luís e Shoya Nakajima, o cabo-verdiano teve no pé direito a melhor oportunidade da segunda parte, onde depois de tirar da frente dois defesas contrários, rematou ao poste da baliza de Rafael Bracali. Até final, o resultado de 0-1 manteve e o FC Porto conquistou três pontos muito merecidos e bastante suados.

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Destaque individual para Alex Telles, claramente transfigurado para melhor, a fazer lembrar o jogador que foi num passado recente, defendendo e atacando com a mesma qualidade pelo lado esquerdo. Do lado axadrezado, Ricardo Costa provou que a idade ainda é um posto, mostrando-se sempre atento a cortar algumas das melhores jogadas ofensivas dos azuis e brancos.