DESPORTO: Liga Europa | Rangers - FC Porto | Rescaldo e opinião

8.11.19


O FC Porto deslocou-se à cidade escocesa de Glasgow, para defrontar o Ragers na 4ª jornada da Liga Europa, perdendo por 2-0 e complicando as contas do apuramento para a fase seguinte da prova.

Sérgio Conceição proporcionou uma revolução no esquema tático, optando por colocar em campo três defesas centrais, uma situação muito rara de se verificar nas equipas do FC Porto, sendo eles Pepe, Marcano e Mbemba, entregando as alas a Manafá e Alex Telles. Os restantes elementos foram os habituais, apenas entrando Matheus Uribe para o lugar de Bruno Costa.

Numa altura da temporada em que começam a ficar definidas algumas competições e face à frágil posição que os portistas estavam no seu grupo, era importante sair de Glasgow com uma vitória, mas o esquema apresentado por Sérgio Conceição dava a entender que o empate era um resultado que agradava, no entanto, tal como dizem os velhos ditados, quem joga para o empate normalmente perde e foi o que realmente aconteceu. Curiosamente o FC Porto até entrou a confundir o adversário, pressionando alto e não permitindo aproximações à sua zona defensiva, sendo o seu período menos mau em toda a partida, podendo inclusive marcar, mas o defesa contrário tirou a bola mesmo em cima da linha de golo, cabeceada por Pepe. Esse momento razoável durou aproximadamente 20/25 minutos, uma vez que os erros individuais e coletivos, começaram a acontecer, galvanizando a equipa escocesa, que apesar de conseguir equilibrar a partida, chegou ao final parcial sem incomodar o guarda-redes argentino.

imagem fcporto.pt
 
Sem alterações ao intervalo, os azuis e brancos preparavam-se para repetir a dose da primeira metade, mas Pepe fruto de uma lesão na coxa, teve que ser substituído, ainda assim Sérgio Conceição decidiu não mudar o esquema, mas não tendo centrais no banco, optou por colocar Luis Díaz, derivando Alex Telles para central (outra novidade) e recuando Jesús Corona para defesa direito e Wilson Manafá para defesa esquerdo. Tantas mudanças táticas e novas posições só podia originar uma coisa, o crescimento do adversário. Os jogadores portistas pareciam perdidos em campo, sem saberem muito bem que terrenos pisar e a aguerrida equipa do Rangers aproveitou para sentenciar o jogo em apenas 4 minutos, marcando dois golos. Mais gritante que os golos sofridos, foi a falta de capacidade para reagir, dando sinais claros de impotência, frente a uma equipa que apesar de lutadora está longe de ser um grande clube europeu, terminando a partida sem remates enquadrados com a baliza.

imagem fcporto.pt
 
Destaque individual para Pepe, que apenas em 45 minutos demonstrou mais uma vez que é fundamental na atual equipa azul e branca, pois é dos poucos que sabem o que é jogar com atitude, garra e determinação. Do lado escocês, Alfredo Morelos é claramente um jogador de qualidade e tem tudo para voos mais altos.

Resumindo, mais uma exibição medíocre, que juntamente com as realizadas num passado recente, coloca o FC Porto numa posição delicada no grupo, ainda que só depende de si para garantir o apuramento. Os portistas voltam aos jogos da Liga NOS, já no próximo domingo, numa deslocação difícil ao estádio do Bessa para defrontar o rival da cidade, Boavista.


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2 comments

  1. É como já disse noutros comentários. O FCPORTO realizou um futebol medíocre. Assim, como tal escreve Carlos Silva-NECTEP no seu resumo habitual.Analisando ainda que com este resultado negativo,coloca o FCPORTO numa posição delicada no grupo.
    Pois.Defacto a equipa portista terá de dar o seu melhor nas duas partidas que faltam para se apurar.
    Vamos então aguardar para tudo corra bem e, ter esperança no apuramento.
    PEPE. Sem duvida foi de longe o melhor jogador portista. Fez falta para o resto do jogo.
    Saudações desportivas e até à próxima.
    Abraços.

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    1. Obrigado pelo comentário. Ainda vamos lutar pelo apuramento. Abraço

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