O FC Porto deslocou-se à cidade escocesa de Glasgow, para defrontar o Ragers na 4ª jornada da Liga Europa, perdendo por 2-0 e complicando as contas do apuramento para a fase seguinte da prova.
Sérgio Conceição proporcionou
uma revolução no esquema tático, optando por colocar em campo três defesas
centrais, uma situação muito rara de se verificar nas equipas do FC
Porto, sendo eles Pepe, Marcano e Mbemba, entregando as
alas a Manafá e Alex Telles. Os restantes elementos
foram os habituais, apenas entrando Matheus Uribe para o lugar de Bruno
Costa.
Numa altura da temporada em que
começam a ficar definidas algumas competições e face à frágil posição que os
portistas estavam no seu grupo, era importante sair de Glasgow com uma vitória,
mas o esquema apresentado por Sérgio Conceição dava a entender que
o empate era um resultado que agradava, no entanto, tal como dizem os velhos
ditados, quem joga para o empate normalmente perde e foi o que realmente
aconteceu. Curiosamente o FC Porto até entrou a confundir o
adversário, pressionando alto e não permitindo aproximações à sua zona
defensiva, sendo o seu período menos mau em toda a partida, podendo inclusive
marcar, mas o defesa contrário tirou a bola mesmo em cima da linha de golo, cabeceada
por Pepe.
Esse momento razoável durou aproximadamente 20/25 minutos, uma vez que os erros
individuais e coletivos, começaram a acontecer, galvanizando a equipa escocesa,
que apesar de conseguir equilibrar a partida, chegou ao final parcial sem
incomodar o guarda-redes argentino.
imagem fcporto.pt
Sem alterações ao intervalo, os
azuis e brancos preparavam-se para repetir a dose da primeira metade, mas Pepe
fruto de uma lesão na coxa, teve que ser substituído, ainda assim Sérgio
Conceição decidiu não mudar o esquema, mas não tendo centrais no banco,
optou por colocar Luis Díaz, derivando Alex Telles para central (outra
novidade) e recuando Jesús Corona para defesa direito e Wilson
Manafá para defesa esquerdo. Tantas mudanças táticas e novas posições
só podia originar uma coisa, o crescimento do adversário. Os jogadores
portistas pareciam perdidos em campo, sem saberem muito bem que terrenos pisar
e a aguerrida equipa do Rangers aproveitou para sentenciar o
jogo em apenas 4 minutos, marcando dois golos. Mais gritante que os golos
sofridos, foi a falta de capacidade para reagir, dando sinais claros de impotência,
frente a uma equipa que apesar de lutadora está longe de ser um grande clube
europeu, terminando a partida sem remates enquadrados com a baliza.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Pepe,
que apenas em 45 minutos demonstrou mais uma vez que é fundamental na atual
equipa azul e branca, pois é dos poucos que sabem o que é jogar com atitude,
garra e determinação. Do lado escocês, Alfredo Morelos é claramente um
jogador de qualidade e tem tudo para voos mais altos.
2 comments
É como já disse noutros comentários. O FCPORTO realizou um futebol medíocre. Assim, como tal escreve Carlos Silva-NECTEP no seu resumo habitual.Analisando ainda que com este resultado negativo,coloca o FCPORTO numa posição delicada no grupo.
ResponderEliminarPois.Defacto a equipa portista terá de dar o seu melhor nas duas partidas que faltam para se apurar.
Vamos então aguardar para tudo corra bem e, ter esperança no apuramento.
PEPE. Sem duvida foi de longe o melhor jogador portista. Fez falta para o resto do jogo.
Saudações desportivas e até à próxima.
Abraços.
Obrigado pelo comentário. Ainda vamos lutar pelo apuramento. Abraço
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