Fernando Santos apresentou um onze muito semelhante ao que vem sendo hábito, entrando apenas Danilo Pereira para o lugar de William Carvalho que se encontra lesionado e João Moutinho para o lugar de Rúben Neves, para além do regresso de Pepe ao eixo da defesa substituindo José Fonte.

O favoritismo era todo da seleção lusa, mas longe vão os tempos em que o Luxemburgo era uma seleção com pouca qualidade e que apenas se remetia ao processo defensivo, ainda assim, Portugal tinha a obrigação de vencer e para isso era necessária uma entrada forte e convincente. À passagem dos 15 minutos, Nélson Semedo ganha a linha de fundo, cruza atrasado e Bernardo Silva remate para o fundo da baliza, abrindo o ativo. A partir do golo, sentiu-se um relaxamento geral dos jogadores portugueses, que permitiram algumas incursões luxemburguesas que foram sempre bem anuladas pela defensiva lusa ou por Rui Patrício. O 1-0 foi o resultado parcial e talvez fosse mesmo o resultado mais justo.

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O 1-0 é sempre um resultado traiçoeiro, pelo que se pedia um esforço para atingir o 2-0, dando mais tranquilidade à partida e sejamos sinceros, o 2-0 esteve sempre mais perto que propriamente o 1-1, no entanto a vantagem mínima é sempre perigosa. Ainda assim, o futebol ofensivo de Portugal estava mais intenso e CR7 começou a aparecer. Depois de algumas boas oportunidades, CR7 marcou mesmo e que golo. Passe errado do defesa que coloca a bola em Cristiano Ronaldo numa zona proibitiva, que com um gesto técnico de assinalar, passa a bola por cima de Anthony Moris, fazendo o tão aguardado 2-0. Se haviam algumas aspirações por parte do Luxemburgo, elas acabaram nesse lance. Até final, Portugual ainda conseguiu o 3-0, por Gonçalo Guedes, que aproveitou da melhor forma um ressalto na área adversária.

Destaque individual para Cristiano Ronaldo, que apesar do golo de belo efeito ainda foi o mais o elemento que mais problemas causou ao adversário. Do lado do Luxemburgo, Gerson Rodrigues foi dos mais irrequietos, dando algum trabalho a zona defensiva portuguesa.

Em suma, vitória clara e tranquila perante um adversário que já não é tão fraco como outrora. Portugal volta aos jogos já hoje, num desafio a ser disputado na Ucrânia e decisivo para as contas finais do grupo.