Sérgio Conceição apresentou um onze com apenas uma alteração, a saída de Romário Baró, que nem no banco esteve, entrando Otávio para o seu lugar.

Com um ciclo de muitos jogos em poucos dias, era deveras importante que o FC Porto chegasse à vantagem o mais rápido possível, pelo que era esperado uma entrada forte e determinada dos seus jogadores. Em certa parte isso verificou-se, no entanto ainda que dominando a totalmente a partida, os resultados práticos não eram visíveis. Depois de alguns ameaços, Luis Díaz a rematar ao poste e Zé Luís a rematar para uma boa defesa de Ricardo Pereira, os portistas chegaram ao primeiro da tarde, por Alex Telles na marcação de uma grande penalidade. Com os dois elementos do meio campo muito bem na pressão, coadjuvados por um batalhador Otávio, os azuis e brancos mandavam na partida e as oportunidades sucediam-se, tendo numa perdida de Danilo Pereira o seu expoente máximo, onde o internacional português preferiu rematar de peito, mas a bola caprichosamente embateu no poste. Mesmo a terminar os primeiros 45 minutos, Zé Luís marcou o segundo na partida, emendando um belo cruzamento de Matheus Uribe, dando a tranquilidade necessária ao intervalo.

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Com uma vantagem clara e sem os algarvios conseguir incomodar Agustín Marchesín, os jogadores azuis e brancos apenas precisavam de ter uma atitude de controlo, sem forçar muito e com pouca intensidade, deixando o tempo escoar até ao fim. No entanto, António Folha, mexeu e bem na equipa, colocando em campo Dener e Marlos Moreno, melhorando o jogo dos algarvios, que passaram a ser mais acutilantes no ataque. Depois de algumas perdidas dos azuis e brancos, o Portimonense chega ao empate e apenas 3 minutos, primeiro por Dener numa entrada fulgurante de cabeça e depois num golão do japonês Koki Anzai, com um remate em arco e colocado, não dando hipótese para o guarda redes argentino. Mas a avalanche algarvia continuava e só não conseguiram a reviravolta completa porque Jackson Martinez permitiu a defesa a Agustín Marchesín e já bem perto do fim, Alex Telles impede às margens da lei, Marlos Moreno de atirar a contar e recebe ordem de expulsão. Mas o futebol tem destas coisas e aos 98 minutos, canto marcado por Jesús Corona e cabeçada certeira de Iván Marcano, fixando o resultado final em 2-3.

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Destaque individual para Otávio, pelo o que trabalhou, lutou, à direita, à esquerda ou ao centro, assistindo os colegas e auxiliando a defesa quando necessário, foi dos mais empenhados em campo. Do lado algarvio, destaque para Marlos Moreno que com a sua entrada, galvanizou o futebol ofensivo da sua equipa, criando inúmeros perigos a zona recuada dos portistas.