Sérgio Conceição apenas fez uma alteração no onze, em relação ao jogo anterior, colocando Tiquinho Soares no lugar de Zé Luis.

Num jogo onde só a vitória interessava, pois, vencer os jogos em casa é meio caminho andado para conseguir o apuramento para a fase seguinte, os portistas sabiam que o caminho tinha que ser a procura da baliza adversária. Cedo começaram os seus intentos e também cedo chegaram ao golo, através de Tiquinho Soares à passagem do minuto 8, a concluir de forma superior uma boa jogada coletiva, fruto de um excelente trabalho individual. O ativo estava aberto e as oportunidades, ainda que em número moderado, iam ocorrendo, num desafio de sentido único. No entanto, na única aventura ofensiva helvética nos primeiros 45 minutos, Roger Assalé, ganhou em velocidade aos centrais portistas, contorna Agustín Marchesín que o derruba em plena grande área. Chamado a marcar a grande penalidade, Jean-Pierre Nsamé não vacilou e empata a partida. Os azuis e brancos não se atemorizaram e partiram em busca do golo, tendo chegado mesmo novamente à vantagem, outra vez por Tiquinho Soares, que só teve que empurrar para a baliza deserta, depois de mais uma excelente jogada coletiva. Pelo meio, alguns lances falhados, sobretudo por Danilo Pereira, que por duas ocasiões poderia ter avolumado o marcador.

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Segunda parte completamente distinta, aparecendo em campo uma formação suíça mais afoita e determinada em provocar a surpresa, encostando o FC Porto a seu processo defensivo e sem espaço de manobra no meio campo. Em certos momentos, chegou a pairar mesmo o espectro do empate, mas mais uma vez, como vem sendo hábito nestes jogos de início de temporada, Agustín Marchesín, foi autenticamente um esteio, defendendo tudo o que havia para defender. Aos poucos, os azuis e brancos, conseguiram afastar ligeiramente a pressão helvética, mas estavam claramente num dilema, defender mais assertivamente a magra vantagem ou avançarem no terreno em busca do terceiro golo, correndo o risco de sofrerem o empate. As intenções ficaram mais ou menos pelo meio termo, sendo que as entradas de Romário Baró e Fábio Silva trouxeram alguma frescura e fruto da sua irreverência, tiveram o condão de importunar o adversário. O FC Porto conseguiu segurar a vantagem, entrando na fase de grupos com uma importante vitória.

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Destaque individual para Tiquinho Soares, sobretudo pelos golos e não pelo que jogou, ainda assim esteve perto do hat-trick, o que para um avançado é sempre de realçar. Do lado suíço, destaque para Roger Assalé que devido à sua enorme velocidade, foi sempre um quebra-cabeças para a zona recuada dos azuis e brancos.

Em suma, vitória importante e menos tranquila do que seria imaginável, mas valeram o três pontos e uma entrada positiva na fase de grupos da Liga Europa. Segue-se mais um jogo da Liga NOS, frente ao Santa Clara, a ser disputado no Estádio do Dragão no próximo domingo.