Sérgio Conceição apresentou o mesmo onze que na jornada anterior venceu com mestria e categoria o rival SL Benfica, a jogar em sua casa no Estádio da Luz.

Os portistas sabiam que a vitória na jornada anterior só fazia sentido se fosse dada a devida continuidade nesta ronda e este desafio teve realmente um começo atribulado. Ainda antes do primeiro minuto da partida, já o defesa Edmond Tapsoba recebia ordem de expulsão por carga sobre Moussa Marega quando este já fugia em direção à baliza adversária. Em superioridade numérica, o FC Porto via teoricamente a sua tarefa facilitada, mas um aguerrido e extremamente bem organizado conjunto vitoriano, assim não o permitiu. Ainda assim os azuis e brancos marcaram bem cedo, no decorrer do minuto 14, Moussa Marega aproveita um excelente cruzamento de Jesús Corona, para com um misto de técnica e sorte, retirar da frente Valeriy Bondarenko e rematar sem hipóteses para o fundo da baliza de Miguel Silva. Na frente do marcador e com uma unidade a mais, a intensidade e ritmo do jogo dos azuis e brancos baixaram para níveis abaixo do razoável, permitindo ao V. Guimarães uma perigosa subida no terreno, proporcionando algum incomodo ao setor recuado do FC Porto. Até final dos primeiros 45 minutos, nota para as saídas por lesão de Al Musrati e Pepe.

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Na segunda metade, a qualidade do futebol apresentado pelos portistas não foi muito diferente da primeira parte, ou seja, setores pouco ligados, fraca intensidade e uma atitude completamente antagónica em relação ao jogo anterior. Os adeptos pressentiam o perigo e o descontentamento foi sendo audível em alguns momentos da partida. Depois de alguns ameaços vitorianos onde mais uma vez Agustín Marchesín foi gigante, finalmente Sérgio Conceição mexe na equipa, fazendo entrar Otávio e Tiquinho Soares para os lugares de Romário Baró e Zé Luís. Minutos depois, Davidson recebe ordem de expulsão por palavras dirigidas ao arbitro e a jogar contra nove, o FC Porto naturalmente avolumou o resultado, primeiro por Iván Marcano e depois novamente por Moussa Marega, fixando o resultado final em 3-0.

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Destaque individual para Matheus Uribe que aos poucos vai assumindo a sua preponderância no meio campos azul e branco, sempre muito ativo e omnipresente, faltando-lhe apenas a chegada à área adversária para aproveita a meia distância. Do lado vitoriano, Miguel Silva com algumas boas intervenções, foi evitando o avolumar do marcador.