Aproveitando a vantagem de três golos trazida do jogo da primeira mão em que o FC Porto venceu por 3-0, Sérgio Conceição realizou uma série de alterações no onze habitualmente titular, dando minutos a jogadores como Fabiano Freitas, Maxi Pereira, Wilson Manafá, Óliver Torres, Adrián López, André Pereira e Fernando Andrade.

Face a uma vantagem tão dilata, era expectável que os portistas assumissem uma postura bem mais passiva, dando a iniciativa ao adversário e foi exatamente isso que aconteceu, no entanto ainda assim esperava-se que os azuis e brancos mantivessem a posse de bola, gerindo as incidências da partida, mas tal não se verificou. Incapacidade de reter a bola, falhas gritantes na zona defensiva e sobretudo pouca atitude, foram uma constante nos primeiros 45 minutos, dando esperança a um adversário aguerrido, lutador e pressionante. O tempo parcial terminou com 1-0, fruto de um golo de belo efeito de Paulinho e era lisonjeador para um FC Porto completamente irreconhecível.

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Perante a pobreza do primeiro tempo, a segunda metade só podia melhorar, mas por incrível que possa parecer, os primeiros 10 minutos foram mais do mesmo. Á passagem dos 10 minutos de jogo, Sérgio Conceição desesperado com o que via no relvado, decide dar ordem de entrada a Otávio para o lugar de Adrián López, povoando o meio campo e muita lentamente os portistas começaram a melhorar, ainda que de uma forma muito ténue. As oportunidades de golos dos bracarenses continuavam a acontecer com relativa frequência. Pouco tempo depois, Moussa Marega recebe ordem de entrada na partida e à passagem dos 74 minutos e no único remate do FC Porto enquadrado com a baliza, Danilo Pereira empata a partida de cabeça, ao corresponder da melhor forma a um canto apontado por Jesús Corona. Até final, destaque para a estreia de Mamadou Loum com a camisola do FC Porto e um golo certo para o Braga salvo em cima da linha de golo por Danilo Pereira.

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Destaque individual para Fernando Andrade, que apesar do jogo abaixo das suas capacidades, foi dos poucos que trabalhou, lutou e correu, ainda que nem sempre tomando as melhores decisões. Do lado bracarense, Paulinho foi enorme, pois correu quilómetros, importunou a defesa adversária inúmeras vezes e ainda marcou um golo de grande nível.

Em suma, exibição completamente falhada e irreconhecível de um FC Porto que pode apenas estar contente com a passagem à final, pois tudo o resto foi demasiado fraco. O FC Porto volta a jogar já na próxima sexta-feira, num jogo a contar para a 28ª jornada da Liga NOS.