Sérgio Conceição apostou num onze ligeiramente diferente do habitual, ficando Tiquinho Soares no banco de suplentes, apostando em Otávio para titular.

Os portistas sabiam que tinham uma tarefa muito complicada para virar o 2-0 da primeira mão, mas em conjunto com perto de 50 mil adeptos, empurraram os ingleses para a sua zona defensiva durante 25 minutos, onde dispuseram inúmeras oportunidades de golo, mas a falta de assertividade na hora de decidir foi demasiado evidente e a este nível, paga-se muito caro. Precisamente na única vez que o Liverpool chega perto da área de Iker Casillas, Sadio Mané não perdoa. O golo sofrido abalou claramente os portistas que apesar de continuarem esforçados e guerreiros, notava-se que já não era da mesma forma, arrastando o jogo até ao final do tempo parcial.

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Se no inicio do jogo a remontada já era difícil, a perder 0-1 se não era impossível andava lá perto, mas o FC Porto tentava ainda que muito menos intenso e pressionante. Os ingleses que fazem das transições rápidas a sua melhor arma, aproveitaram o natural desleixo da zona recuada azul e branco para marcar mais alguns golos, tornando o resultado demasiado pesado. Pelo meio, Éder Militão ainda coloriu o marcador com as cores azuis e brancas, num excelente golo de cabeça. Nota bastante positiva para os adeptos do FC Porto que mesmo a perder criaram uma atmosfera impressionante no estádio e numa altura em que é fácil criticar quando estes fazem coisas menos positivas, também temos de louvar quando acontecem situações deste género.

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Destaque individual para Éder Militão, realizou a melhor exibição a atuar a defesa direito e claramente vai deixar muitas saudades aos adeptos azuis e brancos. Do lado do Liverpool, destaque para Mohamed Salah que apesar de não realizar uma exibição de muito nível, quando a bola chega aos seus pés, as suas ações são sempre um perigo constante.