Sérgio Conceição, apresentou algumas alterações no onze base, fazendo alinhar de inicio Wilson Manafá para o lugar de Pepe, derivando Éder Militão para o centro da defesa e Tiquinho Soares para o lugar de Jesús Corona.

Os jogos antes e depois dos exigentes desafios da Liga dos Campeões são tradicionalmente complicados e difíceis, por isso era de extrema importância que o FC Porto marcasse um golo o mais rápido possível, de forma a serenar a confiança dos jogadores. Apesar de procurar o golo, os portistas colocavam em campo um futebol lento e previsível, permitindo as insulares algumas transições rápidas. Numa jogada individual, Otávio rompe pela área açoriana e remata para defesa de Marco Pereira, sobrando a bola para o liberto Moussa Marega que sem dificuldades empurra a bola para o fundo da baliza deserta, abrindo o ativo. Se o ritmo já era baixo, ainda pior ficou, com os azuis e brancos a preferirem controlar as incidências ao invés de procurar o golo da tranquilidade. Tanta passividade dos portistas, deu em dois golos do Santa Clara, mas acabaram anulados em ambos os casos por fora de jogo.

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Para o segundo tempo era exigido aos jogadores de FC Porto maior entrega e caracter, de modo a evitar dissabores, mas a toada do desafio manteve-se a mesma, no entanto os insulares nunca mais conseguiram sair de forma apoiada e rápida para o ataque. O perigo do empate pairava no ar e Sérgio Conceição, quase de uma assentada faz entrar Jesús Corona e Fernando Andrade, de forma a dar mais velocidade ao jogo azul e branco. O ritmo aumentou, ainda que muito ligeiramente, mas permitiu aos portistas criar algumas situações de golo, negadas por Marco Pereira. A última alteração, entrada de Óliver Torres para o lugar de Tiquinho Soares, deu maior capacidade de passe, mas o fatigado Moussa Marega não conseguiu dar a devida sequencia, arrastando o magro resultado até ao final.

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Destaque individual para Héctor Herrera, o único que dá sempre o máximo em todos os jogos, ainda que por vezes de uma forma que não agrada a todos, falhando muito passes simples. Do lado açoriano, destaque para Bruno Lamas, que esteve sempre muito interventivo e assertivo no passe.